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Cidades Os profissionais armaram tenda na porta da Secretaria Municipal de Saúde, em Maceió

AGENTES DE SAÚDE E ENDEMIAS ACAMPAM NA PORTA DE SECRETARIA

A categoria, que pede a implantação do piso salarial nacional, informou que só sairá do local se houver avanço nas negociações

Por Rayssa Cavalcante | Edição do dia 19/10/2022 - Matéria atualizada em 19/10/2022 às 04h00

Os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (ACS e ACE) de Maceió estão acampados, na Rua Dias Cabral, no Centro de Maceió, desde essa última segunda-feira (17). A categoria, que está em greve desde o dia 11 de outubro, pede a implantação do piso salarial nacional no início da carreira. Os profissionais estão na porta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com uma tenda, cadeiras e barracas de acampar até que ocorra algum avanço nas negociações com a Prefeitura Municipal de Maceió. O presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), Nelson Cordeiro, e o diretor Sérgio Leandro também estão participando da atividade de luta.

Nelson disse que as lideranças não foram recebidas pela secretária de Saúde, Célia Maria, e não existe qualquer conversa com os trabalhadores. “Estivemos no gabinete da secretária e ela não estava. Procuramos informações sobre um processo que estava sendo enviado para a Secretaria Municipal de Gestão, com informações sobre o piso salarial, e apesar de ter sido despachado, não explicaram nada sobre a situação”, relatou.

Segundo a categoria, o município de Maceió está pagando um complemento dos salários para aqueles que recebem menos que os R$2.424,00, mas os 1.250 servidores públicos municipais querem a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras com o vencimento inicial sendo os dois salários mínimos vigentes, como pede a Emenda Constitucional 120, de 5 de maio de 2022. A greve geral é organizada pelo Movimento Unificado Pela Implantação do Piso Salarial dos ACS e ACE de Maceió, formado pelo Sindicato dos Servidores da Secretaria de Saúde do Município de Maceió (Sindsaúde), pelo Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (Sindas), pelo Sindacs-AL e pela Associação dos Agentes de Combate às Endemias de Maceió (AACEM).

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