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Acusado de matar usineiro vai a j�ri popular

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BLEINE OLIVEIRA Por unanimidade de votos, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas manteve, ontem, a sentença de pronúncia e, com isso, Francisco Oiticica Quintella, acusado de matar o empresário e primo Bernardo Gondim Oiticica, vai a julgamento popular e responderá por homicídio qualificado. A pena prevista é de 12 a 30 anos de reclusão. A família de Bernardo Oiticica, um dos proprietários e diretor da Usina Santa Clotilde, acompanhou o julgamento do recurso impetrado pela defesa do acusado, que pretende desqualificar o crime para homicídio simples, ou lesão seguida de morte. Neste caso, a pena prevista em caso de condenação varia entre seis e 20 anos de prisão. O empresário Bernardo Oiticica foi assassinado no dia 25 de abril do ano passado, após uma discussão com Francisco Quintella Oiticica acerca do controle administrativo da usina. Sua morte repercutiu nacionalmente, inclusive no Senado Federal, onde o senador Teotônio Vilela Filho, amigo pessoal da vítima, fez pronunciamento repudiando o crime e cobrando a punição do acusado. ?Para nós, a decisão não poderia ser diferente. Graças a Deus a Justiça alagoana se manteve imparcial diante de fatos infundados e irreais criados pela defesa?, disse Maria Helena Gondim Oiticica Miranda, irmã da vítima. Segundo ela, que estava acompanhada do pai, empresário e pesquisador Jarbas Oiticica, e de vários irmãos, a decisão da Câmara Criminal dá à sua família a certeza de que o assassinato não ficará impune. O crime aconteceu no escritório de Bernardo, na sede da Usina Santa Clotilde, localizada no município de Rio Largo, a 27 quilômetros de Maceió. Primo da vítima, Francisco Oiticica Quintella é acusado de ter praticado o crime por questões ligadas à administração dos bens da família. Mesmo avaliando que a defesa de Francisco vai recorrer da decisão da Câmara Criminal, o advogado da família da vítima, Everaldo Patriota, se mostrou confiante de que, mesmo em instâncias superiores, a acusação de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e uso de meios que impossibilitaram a defesa da vítima) será mantida. Na mesma decisão, a Câmara Criminal, formada pelos desembargadores Orlando Cavalcanti Manso, Sebastião Costa e José Fernandes de Holanda Ferreira, rejeitou o pedido de liberdade provisória, determinado que o acusado continuará preso até o julgamento.

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