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ALAGOAS TEM A 2ª MAIOR TAXA DE INCIDÊNCIA DE CASOS DE DENGUE DO NE

Levantamento do governo mostra que somente no Estado, foram registrados 28.930 mil casos da doença

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O aumento da temperatura tem causado o crescimento dos casos dengue em Alagoas, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A primavera, que teve início no dia 22 de setembro, é a época do ano em que ocorre o aumento da população do mosquito e a potencial transmissão das doenças. Um levantamento do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), mostra que, somente em Alagoas, foram registrados 28.930 mil casos da doença. A taxa de incidência no estado está em 859,6 casos por 100 mil habitantes, a segunda maior do Nordeste. A região Nordeste registrou mais de 233 mil casos prováveis de dengue. Alagoas fica atrás apenas do Rio Grande do Norte, que apresenta taxa de 1.142,9 casos por 100 mil habitantes. O último dado divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) é referente ao mês de agosto - o número de casos registrado em setembro não foi informado –, mostrou que os casos de dengue em Alagoas aumentaram 181%, em relação ao mesmo período do ano passado (agosto de 2021). Foram notificados 498 casos de dengue contra 177 registros de 2021. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em agosto, foram confirmados 28 casos de chikungunya e 17 de zika. Em julho foram, respectivamente, dois e um. A Sesau informou que não há mortes confirmadas por dengue, chikungunya e zika. De acordo com InfoDengue da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alagoas tem cinco municípios em alerta amarelo, ou seja, em condições climáticas propícias para aumento da população do vetor e transmissão de arboviroses. São eles: Maceió, União dos Palmares, Junqueiro, Campo Alegre e Coruripe. Com relação aos casos de Chikungunya, Maceió, Campo Alegre e Delmiro Gouveia estão nesta condição. Conforme a semana epidemiológica 40, foram notificados 42 casos de dengue no Estado e 254 casos estimados. De outubro de 2021 a outubro de 2022 foram registrados 41.903 casos de dengue em Alagoas. A faixa etária de pessoas com idade entre 20 e 29 anos são as mais infectadas, sendo 5.392 mulheres e 4.102 homens; pessoas de 30 a 39 anos, com 4.323 mulheres e 3.055 homens e jovens de 10 a 19 anos. Em Maceió, a situação é mais preocupante por causa da greve dos agentes de saúde. Com a paralisação e apenas 30% das equipes trabalhando diariamente, as atividades de vigilância à Saúde, promovida pelos agentes de combate às endemias, como combate à dengue, zika, chikungunya, educação em saúde, combate à roedores, escorpiões, leishmaniose visceral, centro de Controle de Zoonoses, estão prejudicados pela ausência das condições de trabalho. Esse ano, até a semana 40, 13.323 casos de dengue foram registrados na capital. No ano passado, 5.923 tinham sido notificados.

AÇÕES DE COMBATE

O Ministério da Saúde informou que tem investido em ações de combate à dengue de forma permanente. Para isso, a pasta realiza periodicamente reuniões com representantes de estados e municípios para avaliação dos cenários locais e adequação das estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti à realidade de cada região. Além disso, envia regularmente inseticidas e larvicidas para estados e municípios para combate ao mosquito. Em 03 de outubro, foram enviadas 78.220.000 pastilhas de larvicida (Espinosade 7,48%) para o tratamento de recipientes/depósitos de água. Neste período, foram distribuídos 6.390 Kg do inseticida Clotianidina 50% + Deltametrina 6.5%, para o tratamento residual em pontos estratégicos (borracharias, ferros-velhos etc.). E para aplicação espacial (UBV), foram direcionados às UF 209.350 litros de Imidacloprido 3% + Praletrina 0,75%.

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