DNA
LABORATÓRIO DE AL INTEGRA BANCO DE PERFIS GENÉTICOS
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Além do trabalho realizado em locais de crimes, o laboratório também integra o Banco de Perfis Genéticos da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nele, o estado já inseriu 1.552 perfis genéticos até este mês de outubro, o que inclui materiais de pessoas condenadas por crimes (Lei 11.654/2012), familiares de desaparecidos e restos mortais de corpos não identificados.
Por meio do cruzamento de informações genéticas colhidas no estado e “cruzadas” com os materiais de outras unidades da federação, já ocorreram duas identificações de pessoas que eram consideradas desaparecidas e estavam sendo procuradas por familiares. Um dos casos ocorreu em Arapiraca, onde uma pessoa doou material biológico para tentar localizar o irmão desaparecido. Após a inserção dos perfis no Banco, houve a coincidência e um corpo foi identificado. “Não era a resposta que ele esperava, mas acabou com a angústia da procura do irmão sem resposta”, conta Rosana. Em outro caso, um filho doou material para tentar localizar a mãe que tinha se mudado para o estado de Minas Gerais e estava há oito anos sem notícias. Quando o perfil genético do filho foi inserido no Banco, deu coincidência com um perfil de um corpo de mulher encontrado em MG no ano de 2014.
O Laboratório de Genética Forense da Polícia Científica de Alagoas funciona no 2º andar do Edifício Beiriz, onde funcionam também o IC e a sede da Polícia Científica de Alagoas (POLCAL).