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Nº 5759
Cidades

ALAGOAS JÁ NOTIFICOU 433 CASOS SUSPEITOS DE VARÍOLA

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Por Carlos Nealdo | Edição do dia 04/11/2022 - Matéria atualizada em 04/11/2022 às 06h33

Alagoas já notificou 433 casos suspeitos de varíola dos macacos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). De acordo com o levantamento, 18 casos da doença já foram confirmados no Estado, o que representa 4,2% do total de casos suspeitos. O boletim desta quinta-feira revela ainda que há cinco casos prováveis da doença (1,2%), 54 com perda de seguimento - situação em que os dados dos pacientes não estão disponíveis até o final da investigação - , 35 seguem em investigação e 317 já foram descartados. Na terça-feira (1º), o Comitê de Emergências do Regulamento Sanitário Internacional, associado à Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a monkeypox continua a ser um risco e representa uma emergência de saúde global.

Dessa forma, o atual surto de monkeypox mantém a classificação de Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (Pheic), emitida pela primeira vez em julho deste ano. Este é o nível de alerta máximo e mais alto da OMS para doenças, e continua a ser adotado para classificar a Covid-19.

Apesar de manter a atual classificação de risco, o Comitê reconhece, em comunicado, que progressos foram feitos na resposta global à varíola dos macacos em vários países. Inclusive, é possível observar um “declínio promissor” no número de novas notificações na maioria dos países. No entanto, “o progresso [da resposta à monkeypox] nas regiões das Américas e da África está menos claro”. Em alguns países, os casos ainda estão aumentando. Nestas regiões, também há o risco de subnotificações. Além disso, os especialistas observam a concomitância epidemiológica de monkeypox, do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis. Este cenário contribui “com os desfechos graves e mortes mais frequentes em pessoas vivendo com HIV que são imunocomprometidas e/ou que não recebem tratamento antirretroviral, especialmente em ambientes carentes e com poucos recursos”. Com informações da Folhapress.

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