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Nº 5595
Cidades

NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS DE VARÍOLA EM ALAGOAS SOBE PARA 19

Até agora, foram notificados 443 casos suspeitos da doença, mas 334 foram descartados, diz Sesau

Por REGINA CARVALHO* | Edição do dia 10/11/2022 - Matéria atualizada em 10/11/2022 às 06h32

Com mais um caso registrado de varíola dos macacos nas últimas horas, Alagoas passa a ter 19 pessoas diagnosticadas com a doença e 25 em investigação. Os dados constam no último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O Informe Epidemiológico do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) mostra que a mais recente pessoa diagnosticada com a doença é de Maceió. Os municípios com casos confirmados da doença são Maceió (14); Rio Largo (1); Viçosa (1); Murici (2) e Atalaia (1). Até agora, segundo a Sesau, foram notificados 443 casos suspeitos de Monkeypox, 334 foram descartados e quatro foram excluídos por não atenderem definição proposta pelo Ministério da Saúde dos seguintes municípios: Arapiraca, Pindoba, Maragogi e Viçosa. Levantamento mostra que, no que se refere à distribuição de casos por sexo, 208 (47,2%) casos são do sexo feminino e 233 (52,8%) do sexo masculino. A faixa etária com maior número de notificações é a de 20 a 29 anos, com 115 casos (26,1%), seguida de 15 - 19 anos com 73 casos (16,6%).

PAÍS

Nesta terça-feira (8), Brasil atingiu o total de 11 óbitos por Monkeypox e se estabeleceu como o país com mais mortes pela doença. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, 41 pessoas morreram por Monkeypox entre janeiro e 7 de novembro deste ano. Com isso, o Brasil concentra 26,8% dos óbitos, contabilizados até o dia 3 de novembro.

Apenas 13 países registram mortes devido a complicações trazidas pela Monkeypox. São eles, por ordem decrescente de óbitos: Brasil, Estados Unidos, Nigéria, Gana, Camarões, Espanha, Bélgica, Cuba, República Tcheca, Equador, Índia, Moçambique e Sudão. Os sete últimos têm apenas uma morte.

Camarões e Espanha contam duas mortes cada, enquanto em Gana foram quatro pacientes fatais e na Nigéria, sete. A situação é mais complicada nas Américas: os Estados Unidos têm oito mortes por Monkeypox e o Brasil, 11 pacientes fatais. No entanto, os EUA têm praticamente o triplo do casos do Brasil: são 28.753 diagnósticos e 9.312 diagnósticos, respectivamente.

VACINAS

O Ministério da Saúde aponta que o Brasil recebeu o primeiro lote de vacinas contra a Monkeypox em outubro. Foram adquiridas cerca de 50 mil doses via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

Os imunizantes estão sendo utilizados em estudos para avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN® na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo são as pessoas que tiveram contato prolongado com caso confirmado e pessoas que fazem uso de profilaxia pré-exposição (PrEP) ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Em agosto, o Ministério recebeu doações do antiviral Tecovirimat, indicado para casos graves de Monkeypox. “Além desses 12 tratamentos recebidos, a pasta segue em tratativas com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), para aquisição de novos tratamentos e vacinas contra a doença. Além disso, medidas de aquisição de medicamentos diretamente com o fabricante também estão ocorrendo”, afirma a pasta em notícia institucional. A Monkeypox (MPX) é uma doença zoonótica viral, caracterizada por uma erupção cutânea pustular, semelhante à varíola. A doença apresenta formas leves, graves e até fatais. Suas manifestações clínicas clássicas englobam febre, cefaleia, dores musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios, exaustão e erupções cutâneas.

*Com informações de agências..

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