Com avanço nas investigações, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) teve acesso as imagens que podem revelar o suspeito de colocar um artefato explosivo na Rua Joaquim Nabuco, nas imediações de prédio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), onde foi deixado no dia 25 de novembro. No último fim de semana, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram acionados após deixarem material na Praça Multieventos, na orla da Pajuçara, em Maceió.

A Praça Multieventos tem sido palco das transmissões dos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo no Catar. O artefato foi localizado quando os trabalhadores da prefeitura realizavam manutenção em um dos canteiros da praça. O objeto estava embaixo de uma mesa e era similar a uma lata, contendo um pavio no seu interior.

O objeto foi removido pelo Bope no começo da tarde de hoje e foi levado para o batalhão, para será detonado de maneira segura. 

Segundo o Bope, o rojão foi modificado para ganhar mais potência, segundo informou os militares do Bope.

No domingo (4), o Bope voltou a ser acionado, após testemunhas informarem haver uma bomba próximo ao Estádio Rei Pelé, no bairro Trapiche da Barra. Segundo a polícia, foi feito o isolamento da área e abordagem a alguns indivíduos suspeitos; porém, ninguém foi preso.

O Bope, por sua vez, com emprego de cautela e técnica necessária, detonou o artefato de forma segura. O fato foi registrado na lateral do Trapichão, no portão de esquina com uma lanchonete. 

No último dia 25, a Polícia Civil anunciou que uma comissão de delegados investiga os casos ocorridos em vários pontos de Maceió, sem indício de ligação entre eles, ocorridos no Centro, Trapiche da Barra e Farol, casos ocorridos nos últimos dias 10, 21 e 25 de novembro. Adriana Gusmão e Nivaldo Aleixo, sob a coordenação de Lucimério Campos vão conduzir os trabalhos para identificar os suspeitos.

EXPLOSIVOS EM MACEIÓ

Os casos de ‘bombas’ em Maceió começaram a ser registrados no início do mês de novembro. O primeiro teve como vítima um catador de lixo recicláveis Jorge Quirino, de 50 anos, foi atingido por uma explosão enquanto recolhia latinhas de refrigerante em uma rua situada no centro de Maceió. Ele teve uma das mãos dilaceradas.

Já o segundo caso ocorreu na área externa do Hospital Geral do Estado (HGE). A explosão atingiu um servidor terceirizado do hospital, que precisou ter a mão amputada. Outras duas pessoas também ficaram feridas.

O explosivo foi deixado em um canteiro de plantas, localizado na área externa da unidade hospitalar. O funcionário terceirizado, que pertence ao setor de serviços gerais, estava trabalhando no local, quando fez o manuseio de um material que, rapidamente, explodiu em sua mão.