app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5836
Cidades

Sem-terra ocupam secretaria para exigir 5 mil cestas b�sicas

Cerca de 400 integrantes do Movimento Sem Terra (MST), que estão em Maceió desde a última quinta-feira, 18, ocuparam, ontem, a sede da Secretaria de Estado da Assistência Social, no Poço, para exigir do governo a liberação de cinco mil cestas básicas, a

Por | Edição do dia 24/04/2002 - Matéria atualizada em 24/04/2002 às 00h00

Cerca de 400 integrantes do Movimento Sem Terra (MST), que estão em Maceió desde a última quinta-feira, 18, ocuparam, ontem, a sede da Secretaria de Estado da Assistência Social, no Poço, para exigir do governo a liberação de cinco mil cestas básicas, além de 20 ônibus para que possam retornar aos seus assentamentos. Os sem-terra se posicionaram, boa parte da manhã, em frente à porta do gabinete do secretário de Assistência Social, Arnóbio Cavalcante, interditando a passagem de quem quer que fosse ao local, inclusive da Polícia Militar, que chegou à sede do órgão, mas foi impedida de entrar. O presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Roberto Paiva, que também estava na secretaria, descartou de imediato a possibilidade de se conseguir as cestas básicas pleiteadas pelos sem-terra. Segundo ele, além de a quantidade ser muito grande, o governo do Estado não dispõe de dinheiro suficiente para este fim, o que teria de ser feito através de um crédito suplementar, via processo licitatório e com a devida aprovação do governador Ronaldo Lessa. Ainda, segundo Roberto Paiva, as relações entre o governo e o Movimento dos Trabalhadores (MT) estão cortadas, em função dos atos que os integrantes do movimento vêm praticando no Estado, como o saque a uma carreta, em Novo Lino, na última segunda-feira, quando chegaram até a virar um veículo. “O governo estadual não admite que atos desse tipo sejam praticados por esses movimentos. Não podemos aceitar que a imagem do Estado seja denegrida, dessa forma. Por isso, as relações estão cortadas, até que haja uma trégua. Enquanto isso, não vamos negociar nada com o MT”, disse.

Mais matérias
desta edição