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Nº 5759
Cidades

Covid-19 começa a estabilizar, mas festas de final de ano preocupam

Segundo infectologista, apesar da estabilidade nas internações, Alagoas ainda vive cenário da Ômicron

Por Tatianne Bandão | Edição do dia 20/12/2022 - Matéria atualizada em 20/12/2022 às 06h51

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio do Grupo Técnico Científico (GTC), realizou uma reunião nessa segunda-feira (19) para monitorar o avanço da covid no estado e os possíveis impactos causados em Alagoas. De acordo com o infectologista Renee Oliveira, o estado encontra-se em estabilidade no número de casos e óbitos causados pelo novo coronavírus. Por esse motivo, os órgãos estão alertas para as festividade de fim de ano, que devem contar com eventos públicos e privados, gerando aglomeração de pessoas. “Para manter essa situação atual, é mais do que necessário a continuação das medidas não farmacológicas como uso de máscara e distanciamento, agora no final do ano a coisa vai ser mais complicada, por isso, precisamos reforçar mais ainda por causa daquelas pessoas que estão vivendo sobre um quadro gripa. Quem está nessa situação tem que se cuidar, usar máscara, fazer o teste”, explica o infectologista. Diante da nova situação, os técnicos não avançaram com novas medidas de combate ao vírus, mantendo as que já estão em vigor atualmente. Segundo o especialista, não haverá, por enquanto, a necessidade do aumento de leitos nos hospitais públicos de Alagoas, tendo em vista que o número de casos não aumentou, na última semana analisada. Lembrando que a Sesau aumentou quase 60 leitos ( confirmar número) “O estado está em situação de estabilidade com relação ao número de casos e também na necessidade de aumento de leitos. Estamos mantendo a quantidade atual e está se mostrando suficiente. O percentual de pacientes que estão se internando tem média de internação de cinco dias e não tem fila de espera” . O infectologista disse ainda que a maioria dos pacientes internados são idosos com alguma comorbidade sendo tratada. “O principal público são idosos que já tem algum problema de saúde e na maioria das vezes dão entrada em unidades de saúde com tratamentos paralelos” . Por apresentar estabilidade, a Sesau deve manter as medidas de prevenção que já estão em vigor, como o uso da máscara em locais fechados, distanciamento e higienização das mãos com álcool 70. Ele alerta para que as pessoas completem o esquema vacinal. “Notamos que houve um aumento na procura, mas não temos como quantificar se recuperamos a questão da cobertura, por isso, precisamos reforçar que ainda dá tempo, temos 15 dias para o fim do ano, e quem não completou seu quadro vacinal com as doses iniciais e também com doses de reforço, que faça o mais rápido possível, porque está mostrando que quem está dando entrada nas unidades de internação geralmente são os não vacinados ou quem não completou o ciclo de vacinação”

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