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Nº 5824
Cidades Famílias alagoanas tentam driblar e substituem itens de alimentos para a ceita natalina

Natal: famílias adotam estratégias para economizar na ceia

Para driblar a crise econômica, alagoanos estão substituindo alguns itens tradicionais nessa época do ano, a exemplo do peru e chester

Por Greyce Bernardino | Edição do dia 24/12/2022 - Matéria atualizada em 24/12/2022 às 04h00

A ceia de Natal em família é a oportunidade que existe para muitos reencontros e bons momentos. No entanto, é um evento que costuma dar trabalho e sair caro. Este ano, os itens para a data comemorativa tiveram alta de 16,2% no País, em comparação ao ano passado, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). Para driblar a crise econômica, as famílias alagoanas estão substituindo alguns itens tradicionais nessa época do ano, a exemplo do peru e chester, para garantir a ceia, afinal, Natal é sinônimo de mesa farta. A aposentada Maria de Fátima Miranda, de 70 anos, diz que o objetivo da mudança de alguns itens é economizar, porém sem perder a fartura e sabor dos pratos que vão compor a ceia da família. Em um supermercado da capital alagoana, a idosa procurou por ingredientes simples, para receitas já conhecidas e que, segundo ela, vão agradar a todos. “Esse ano não tem peru, mas farei um franguinho recheado e um arroz com cenoura. De sobremesa farei um mousse de alguma fruta da estação, abacaxi ou maracujá. O simples que agrada todos, até mesmo o bolso. Para mim, sai muito mais em conta. E é claro sem perder qualidade. Natal tem que ter muita comida”, comentou. Quanto às bebidas, ela contou que cada familiar levará a sua. “Foi a forma que encontrei para não fugir do orçamento. Tenho parentes que consomem muitas bebidas alcoólicas, e o valor delas, nessa época do ano, também aumentam”, disse. Outra saída para economizar, é dividir a conta das compras com os familiares que vão participar da ceia. O comerciante José Cícero, de 48 anos, contou que pesquisou preços dos itens natalinos em quatro supermercados da capital, e por achar os valores altos, preferiu dividir os pratos com os parentes. “Para não deixar os itens tradicionais de lado, sugeri aos meus familiares para dividirmos a conta. Todos aceitaram e não ficou caro para ninguém não”, comemorou. “O peru, vamos deixar de lado, isso é fato. Mas, vamos ter condição de fazer um chester, um arroz com passas e castanhas e uma sobremesa. Também vamos comprar um vinho para acompanhar na refeição”, acrescentou. Para não correr o risco de comprar pelo valor mais alto, pesquisar antes de passar as compras pelo caixa é a principal dica dos especialistas. E os supermercados dispõem de toda a variedade de produtos e valores. A reportagem esteve em três supermercados da capital para acompanhar os preços das comidas tradicionais nessa época do ano. O quilo do bacalhau chega a custar R$ 60,99. Já o valor do peru pode chegar até R$200 a peça inteira. O pernil custa em média R$ 15,29 e o Chester, item bastante tradicional na ceia de natal, está custando em média R$ 22,99 o quilo.

O valor do panetone varia entre R$ 9,99 a R$ 80. O chocotone, no entanto, vem sendo o mais procurado para as festas de fim de ano, conforme funcionários dos estabelecimentos. O produto tem uma grande variedade de preço, podendo custar até R$ 100.

Nos supermercados há, também, cestas de comidas natalinas. Nelas, vêm queijos, vinhos, sobremesas e petiscos. Uma ótima saída para quem gosta de praticidade. O valor pode chegar até R$ 350.

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