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Sesau orienta vacinação para evitar aumento da Covid após Réveillon

Em reunião, Grupo Técnico diz que estado fecha 2022 com estabilidade no nº de casos e óbitos pela doença

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Após semanas com alta no número de casos, internações e óbitos causados pela Covid-19, Alagoas encerra o ano de 2022 apresentando um nível de estabilidade. A informação foi repassada pelos técnicos do Grupo Técnico Científico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) na última reunião ocorrida nessa quarta-feira (28) sobre o monitoramento do panorama epidemiológico, realizada pelo órgão estadual.

Apesar disso, infectologistas do alertam para que a população atualize o esquema vacinal contra o coronavírus para evitar o aumento de casos de Covid-19 após as festas de Réveillon. Conforme o Programa Nacional de Imunização, o esquema vacinal atual é formado por duas doses ou dose única no caso da Janssen, mais dois reforços e uma dose adicional para imunossuprimidos. Desde o dia 1º deste mês, a Sesau ampliou a vacinação contra a Covid-19 para crianças acima de seis meses a menores de três anos, sem comorbidades, com base em parecer do GTC.

O grupo avaliou que, diferente de outros estados que apresentaram aumento nos casos, Alagoas permanece em estabilidade na na última semana do ano. Na região Nordeste, por exemplo, Alagoas é o segundo menor em número de óbitos, ficando atrás somente de Sergipe. Com relação ao quantitativo de casos desde o início da pandemia, o estado alagoano é o que tem menos casos.

No entanto, os técnicos estão preocupados com o avanço da doença no período de festas do final do ano. Eles alertam que é preciso continuar com os cuidados não farmacológicos, como o uso de máscara em locais fechados, álcool em gel e o distanciamento social.

“O que ficou evidenciado é que estamos numa fase de estabilização, que as medidas adotadas pelo Estado no número de leitos, atenção com relação aos exames e as medidas não farmacológicas têm surtido efeito. Agora, a semana do Natal e também do Ano Novo, são períodos de aglomerações, confraternizações, muitas pessoas estão se movimentando muito e isso faz com que tenhamos que manter essas medidas na mesma intensidade. As recomendações continuam as mesmas, ter muito cuidado com ambientes fechados, utilização das máscaras, e com relação ao distanciamento, na medida do possível”, disse o infectologista Renee Oliveira.

Segundo o especialista, a maior orientação no momento é para que as pessoas que estejam com quadro gripal não participem de aglomerações.

“Sabemos que é muito difícil nesse momento porque são festas de alegrias e as pessoas ficam muito próximas, mas precisamos orientar, principalmente, aquelas pessoas que estão com sintomas gripais. Nós solicitamos que nessa situação ela não vá a festas, fique em casa. Quem está com quadro gripal, não participe de nenhum evento, pensando naquelas pessoas que são mais suscetíveis, que podem encaminhar para uma internação, UTI, que são idosos e pessoas com comorbidades. Essas pessoas estarão nas festas e quem está com quadro gripal precisa pensar no outro também”, ressalta.

“No momento, devido a cobertura vacinal, mesmo sendo deficente, mas temos uma cobertura, esse momento é onde quem tem uma saúde boa não pega uma covid grave, é raro, menos de 1%. Essa pessoa vai passar tranquilamente pela Covid, mas o idoso e o imunossuprimido não. Se ele pegar covid pode chegar a óbito, que é o que nós estamos vendo aí, é um número pequeno, mas vemos mortes ainda”.

Enquanto outros estados apresentam aumento no número de casos e mortes, Alagoas se mantém num quadro estável. O infectologista explica que isso se deve ao clima continental do Brasil, mas que os alagoanos devem reforçar os cuidados, já que o fluxo de turistas vindos de todos os lugares do país e também do exterior, cresce neste período do ano.

“O Brasil é um país continental. Nós recebemos muitas pessoas de fora e nós temos um time é muito parecido com o Sul do país e é diferente do que ocorre com estados do Norte, onde alguns estados vêm aumentando o número de casos, mas a maioria está estabilizado, mas não dá para garantir porque temos mais de uma subvariante da Ômicron. Alagoas e Maceió têm uma ligação grande com outros estados e outros países, por isso, nossa preocupação é para que nossa população se proteja. Não é nada demais. Naquela situação que tem a exigência, use a máscara, se proteja”, alerta.

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