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AL TEM MÉDIA DE SETE COLISÕES EM POSTE POR DIA AO LONGO DE 2022

No ano passado, foram 2.611 ocorrências contra 2.051 em 2021; isso representa um aumento de 27,30%

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Os acidentes de trânsito envolvendo colisões contra postes têm gerado prejuízos tanto para consumidores, como para a distribuidora de energia elétrica no estado. Segundo dados divulgados pela Equatorial Alagoas, em todo ano de 2022 foram registradas 2.611 ocorrências deste tipo, o que representa uma média de sete postes danificados ou destruído por dia no estado. Esse número é bem maior comparado ao ano anterior, 2021. De janeiro a dezembro, foram 2.051 ocorrências de acidentes, em todo o estado, provocadas por condutores de veículos automotivos, que colidiram contra postes da empresa. O aumento percentual foi de 27,30%. Segundo a companhia, além dos danos causados ao veículo e ao condutor, uma das principais consequências é a falta de energia elétrica no local do acidente. A depender da gravidade da colisão, pode afetar também o fornecimento para bairros inteiros, até que seja finalizado o serviço de reparo dos componentes ou a troca do poste. A empresa explica ainda que atua preventivamente para proteção das estruturas contra possíveis colisões para impedir ou minimizar os abalroamentos. O gerente de relacionamento com o cliente da Equatorial, Carlos Morais, afirma que a primeira maior preocupação é com a segurança das pessoas envolvidas no acidente, além do trabalho imediato da distribuidora para recomposição da rede afetada. "É um prejuízo para toda a sociedade. Quando há uma colisão contra um poste é preciso um trabalho de recomposição da rede, numa atuação para normalizar o fornecimento de energia quando afetado. Ou seja, há prejuízos para comerciantes, por exemplo. E há todo um procedimento para que a troca do equipamento seja realizada", disse Morais. Vale destacar, que o trabalho de manutenção, nesses casos, costuma depender também da ação de outros agentes públicos, como policiais militares, agentes de trânsito e bombeiros, uma vez que os acidentes podem gerar vítimas, incêndios e interdições de vias. O tempo previsto para a normalização do sistema varia de acordo com o dano causado. "Não temos como estimar um tempo. Há colisões onde o poste é totalmente danificado e precisa ser trocado ou as mais simples. Se tiver um transformador e for avariado, é preciso trocar. Então são ocorrências que vão variando o tempo de conclusão", acrescentou o gerente da Equatorial. Os maiores registros desses acidentes, segundo a distribuidora, ocorrem na Região Metropolitana e em Arapiraca, locais onde há aumento da frota e maior quantidade de vias, além de velocidades maiores que os veículos circulam.

CUSTOS

A Distribuidora ressalta que, em média, a substituição de um poste custa R$ 3 mil, mas pode chegar a R$ 44 mil ou até valores ainda maiores. O custo varia de acordo com as condições da estrutura atingida: qual o tipo de poste, o que está instalado nele e qual a carga (energia) interrompida na área afetada. Quando é possível realizar a identificação do condutor ou do proprietário do veículo, ele é responsabilizado para arcar com os danos causados ao patrimônio da concessionária. “Sempre que conseguimos identificar o condutor ou o proprietário do veículo, efetuamos a cobrança para ressarcimento dos prejuízos. Se houver recusa, podemos recorrer às vias judiciais. Quando isso não é possível, infelizmente o ônus fica com a Distribuidora”, destacou o representante da Equatorial.

O QUE FAZER EM EM CASOS DE ACIDENTE?

Em caso de acidentes com poste ou ao encontrar um fio de energia elétrica solto na rua, a empresa orienta que não se aproxime, faça o isolamento da área, acione o Corpo de Bombeiros pelo 193 e acione imediatamente a Equatorial pelo 0800 082 0196. Caso um fio partido atinja algum veículo automotor com ocupantes, a Distribuidora orienta que jamais se deve tentar sair do veículo até que seja feito o atendimento pelas equipes especializadas para evitar que acidentes graves ou até mesmo fatais venham a acontecer. Em caso de incêndio, a orientação é saltar para fora do veículo aterrissando com os dois pés juntos e se afastar do carro com passos curtos, arrastando os pés, por no mínimo 25 metros.

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