loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sexta-feira, 27/06/2025 | Ano | Nº 5998
Maceió, AL
23° Tempo
Home > Cidades

Cidades

AL NÃO TEM CASOS REGISTRADOS DE MONKEYPOX NO MÊS DE JANEIRO

São 22 casos confirmados até o momento, o que representa 4,4% do total de notificações no estado

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Nenhum caso de Monkeypox (MPX), varíola dos macacos ou varíola símia, foi registrado no mês de janeiro de 2023 em Alagoas. O dado positivo, que consta no Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau/AL), aponta que a doença não avança no estado e segue controlada.

De acordo com os números do último dia do mês, 31 de janeiro, das 501 notificações de casos suspeitos de Monkeypox, Alagoas tem apenas 22 confirmados, o que representa 4,4% do total. Até o momento, foram 387 descartados (77,2%) e 09 casos (1,8%) encontram-se em investigação. Há 05 casos prováveis (1%) e 71 com perda de seguimento (14,2%).

Os casos confirmados até o momento são em seis cidades. Maceió é a localidade com maior número: 16 no total. Murici contabiliza dois casos confirmados; já os municípios de Arapiraca, Rio Largo, Viçosa e Atalaia aparecem com um caso em cada. Até o momento, Maceió, Coité do Noia, Estrela de Alagoas e Japaratinga são as únicas cidades do estado que apresentam casos suspeitos. O maior número é na capital alagoana, com seis casos; as demais aparecem com um caso em cada município.

Foram excluídos 07 casos por não atenderem definição proposta pelo Ministério da Saúde e eles estão nos municípios de Arapiraca, Batalha, Maragogi, São Miguel dos Campos, Pindoba, Piaçabuçu, e Viçosa.

Quando se refere à distribuição por sexo, a maioria dos suspeitos é entre sexo masculino: 264, o que representa 52,7%; já entre o sexto feminino são 237, ou seja, 47,3%. A faixa etária com maior número de notificação entre os casos notificados é a de 20 - 29 anos, com 130 casos (25,9%), seguida de 15 - 19 anos com 75 casos (15%). Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 91% de Monkeypox e a faixa etária predominante dos casos confirmados é de 20-29 anos com (09 – 40,9 %) e 30-39 anos com (07 – 31,8%). Segundo o médico infectologista, Fernando Maia, a doença sumiu no Brasil e na maioria dos países “Não há uma resposta definitiva para esse sumiço. Apesar disso, é necessário que a população fique em alerta para situações de risco, principalmente relações sexuais. Caso o potencial parceiro apresente alguma lesão suspeita, melhor evitar a relação e o contato físico”, disse Maia.

SOBRE A DOENÇA

A Monkeypox, atualmente renomeada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de Varíola M, é uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre (roedores) infectado; pessoa infectada pelo vírus monkeypox; e materiais contaminados com o vírus. Os sinais e sintomas, em geral, incluem erupções cutânea ou lesões de pele; adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas); febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio; e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas.

As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

O diagnóstico da monkeypox é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A principal forma de transmissão ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.

Relacionadas