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Quixabeira explica decis�o de fechar Incra

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O superintendente do Incra em Alagoas, José Quixabeira Neto, explicou, ontem, que decidiu fechar as portas da repartição durante a permanência dos integrantes do MST na Capital “para manter a integridade física dos servidores do órgão e demais condôminos, de clínicas e escritórios existentes no prédio e garantir o patrimônio público, evitando atos de vandalismo”. O superintendente revelou que no dia 15, anterior à chegada do MST em Maceió, chegou ao seu conhecimento que o coordenador do movimento, Reginaldo Pacheco, declarou que iria ocupar a sede do Incra em Alagoas, e só sairia após a exoneração do superintendente e mais seis técnicos do Incra. “Para tomar a decisão de fechar as portas do Incra, contamos com o apoio da Polícia Militar para fazer a guarnição e evitar transtorno à sociedade e do órgão central em Brasília, endossando nossa posição”, disse Quixabeira. Os trabalhos de campo não foram paralisados, porque a equipe técnica continuou fazendo vistorias e avaliação de terras. José Quixabeira acrescentou que os maiores prejudicados com a paralisação dos trabalhos foram os trabalhadores rurais. “Durante essa semana, três processos seriam concluídos por nossos técnicos, mas estamos num regime democrático e se o movimento idealizou invadir o prédio, resolvemos, democraticamente, fechar as portas para evitar problemas”, afirmou, ressaltando que não seria possível trabalhar em clima tenso e de pressão psicológica. José Quixabeira disse ainda que os prejuízos não são para as lideranças e coordenadores do MST, “que vivem na cidade e não debaixo da lona”, mas para os lavradores em geral.

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