Cidades
Juiz decreta preventiva e Diego continua preso

DORGIVAL JUNIOR O juiz plantonista e titular do 8º Juizado Especial Cível e Criminal Ricardo Jorge Cavalcanti de Lima, acolheu o parecer do Ministério Público Estadual (expedido segunda-feira passada pela promotora da 4ª Vara Criminal de Competência Não-Privativa, Marluce Falcão), decretando a revogação do flagrante e determinando a prisão preventiva do universitário Diego Ramirez, 25, acusado do assassinato do estudante Israel Sampaio de Araújo Franco, 21, ocorrido na madrugada do último dia 9, na porta da casa de shows Marquês DLatravéia, em Jaraguá. Outras três pessoas ficaram feridas. De acordo com o magistrado, a fundamentação para haver decretado a preventiva do principal suspeito do crime foi a de garantia da ordem pública. A sociedade está sem garantias. Diego em liberdade seria um perigo, disse o juiz, ao comentar a sua decisão sobre o caso. Com a preventiva decretada, Diego Ramirez deve permanecer pelo menos 81 dias recolhido a uma instituição penal, apesar de a determinação judicial comportar recurso da defesa do acusado. Habeas Corpus O advogado de Diego, Welton Roberto, que assumiu o caso na semana passada, garantiu que já esperava pela decisão do magistrado. Ele informou que estará entrando com um habeas corpus no Tribunal de Justiça, ainda esta semana, pedindo a revogaçãoda prisão preventiva. Welton Roberto informou que vai solicitar ao juiz Ricardo Jorge a transferência de Diego Ramirez, do Tático Integrado de Grupos Especiais (Tigre) para uma das celas do presídio Cirydião Durval. De acordo com o advogado, o acusado ocupa uma cela com mais três presos que se encontram à disposição da Justiça, acusados do seqüestro da estudante Mariane França, ocorrido no primeiro semestre de 2004. É melhor que ele [Diego] esteja no presídio, enquanto aguarda a liberdade. A unidade penitencial tem uma estrutura melhor que a do Tigre, disse Welton Roberto, esclarecendo que a transferência de Diego Ramirez pode ocorrer até esta sexta-feira, 21, caso seja aprovada pelo magistrado.