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Nº 5822
Cidades

Para motorista, curso � “ca�a-n�quel”

A determinação de conhecimento de primeiros socorros e direção defensiva estava prevista desde a elaboração do Código de Trânsito Brasileiro, de 1998, mas só em dezembro as normas foram regulamentadas pela resolução 168 do Contran. A nutricionista Janaí

Por | Edição do dia 20/01/2005 - Matéria atualizada em 20/01/2005 às 00h00

A determinação de conhecimento de primeiros socorros e direção defensiva estava prevista desde a elaboração do Código de Trânsito Brasileiro, de 1998, mas só em dezembro as normas foram regulamentadas pela resolução 168 do Contran. A nutricionista Janaína Freitas de Andrade, 27, fez o curso completo em 1998, quando tirou a primeira carteira de motorista. “Os meus conhecimentos de atendimento a uma vítima de acidente de carro vêm da minha formação em curso de Saúde, não das poucas horas de aula que tive, que não envolviam nenhuma prática ou estímulo à habilidade”, garante ela. Caça-níquel “Foi ótimo a resolução cair, porque é óbvio que se tratava de mais um caça-níquel, da mesma forma que foi a exigência do kit de primeiros socorros há alguns anos. Em caso de acidente, é preciso chamar os bombeiros, que são treinados para isso”, afirma Luciano Andresson, 31, técnico em design, para quem as aulas não colaboraram para a diminuição de acidentes. De acordo com a assessoria do Denatran, tudo não passou de mal-entendido. O departamento alega que a resolução já previa alternativas para quem não quisesse fazer o curso, de 15 horas de duração. Segundo a norma que havia sido baixada, para renovar a carteira, o motorista teria duas opções: fazer o curso em alguma auto-escola e apresentar o certificado de conclusão; ou estudar em casa, por conta própria, e fazer uma prova de 30 questões com mínimo de 70% de acerto. Ontem, o Denatran reconheceu que houve “erro de interpretação” e que os dois cursos – direção defensiva e primeiros socorros – não são obrigatórios.

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