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Nº 5824
Cidades

Opera��o-alicate da Ceal vai para casas de veraneio no litoral de AL

FELIPE FARIAS A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) vai desencadear mais duas operações de corte de fornecimento em larga escala, após desligar a luz de 17 prefeituras alagoanas que estavam inadimplentes. Atrasos no pagamento das faturas chegam a vin

Por | Edição do dia 21/01/2005 - Matéria atualizada em 21/01/2005 às 00h00

FELIPE FARIAS A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) vai desencadear mais duas operações de corte de fornecimento em larga escala, após desligar a luz de 17 prefeituras alagoanas que estavam inadimplentes. Atrasos no pagamento das faturas chegam a vinte meses. Entre os débitos acumulados, há casos de prefeituras que devem mais de R$ 500 mil. Ontem, o superintendente de Gestão da Receita da companhia, Roberval Félix de Freitas, anunciou que, depois do mutirão de corte – a chamada Operação Alicate – que chegou ao poder público, a operação para recuperar créditos dos inadimplentes vai continuar, tendo agora como alvo consumidores particulares de vários segmentos e, em especial, veranistas donos de casas de praia. Em relação a esses últimos, Freitas informou que a operação já desencadeada vai “da Barra de São Miguel a Maragogi”, para ilustrar a grande extensão que a companhia pretende que seja coberta por suas equipes. Segundo ele, o objetivo é recuperar um total de R$ 11 milhões em créditos devidos à companhia por consumidores que estão em atraso com suas contas de energia – aí incluídos os consumidores particulares e do poder público (prefeituras) alvos da operação. Particulares De acordo com o superintendente, a segunda parte da operação de recuperação dos créditos é direcionada aos consumidores do setor privado, das categorias comercial, industrial, residencial e rural. “Fizemos um levantamento que nos apontou quem são os 300 maiores devedores existentes na capital e os 200 maiores no interior. Além do corte rotineiro, que já está sendo feito, vamos intensificar a operação agora”, explicou Freitas. É com base nessa listagem que será desencadeada a operação de corte – a relação vai servir para orientar as equipes que fazem o desligamento. Entre os maiores devedores situados na capital, segundo a companhia, o montante devido é de R$ 5 milhões. Entre os devedores do interior, o acumulado de faturas atrasadas e não pagas chega a R$ 2,5 milhões. Esses montantes igualmente servem de base para a Ceal estabelecer quanto a operação deve representar de retorno para seus cofres, em recuperação de créditos. Alegando questões legais, o superintendente disse que não podia revelar identificação de nenhum desses usuários inadimplentes.

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