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Nº 5822
Cidades

Prefeitura recua e pr�-carnaval volta � orla

FÁTIMA ALMEIDA Depois de anunciar que o desfile dos blocos no pré-carnaval deste ano não poderia entrar no trecho entre os Sete Coqueiros e o Alagoinhas, por causa da “impossibilidade de preservação do patrimônio, ainda em construção”, a Prefeitura de Ma

Por | Edição do dia 22/01/2005 - Matéria atualizada em 22/01/2005 às 00h00

FÁTIMA ALMEIDA Depois de anunciar que o desfile dos blocos no pré-carnaval deste ano não poderia entrar no trecho entre os Sete Coqueiros e o Alagoinhas, por causa da “impossibilidade de preservação do patrimônio, ainda em construção”, a Prefeitura de Maceió voltou atrás. Ontem pela manhã, o próprio prefeito Cícero Almeida confirmou o antigo trecho, alegando ser, reconhecidamente, o melhor. Ele disse que vai mobilizar a Guarda Municipal e a Polícia Militar para assegurar a proteção do patrimônio público e das obras de reurbanização que estão em andamento entre o final da Pajuçara e o início da Ponta Verde. A notícia antecipada pelo prefeito só foi confirmada no início da tarde de ontem, após reunião entre representantes da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) e dos blocos carnavalescos de Maceió. “Ficou acertado que o evento vai ser realizado no trecho que vai do Atlantic (início da Pajuçara), até o Alagoinhas (início da Ponta Verde)”, anunciou a SMCCU. O acordo foi fechado mediante a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta, onde todos, inclusive os blocos carnavalescos, assumem a responsabilidade por eventuais prejuízos ao patrimônio público e ambiental, decorrentes do evento. Segundo o superintendente da SMCCU, Edinaldo Marques, numa reunião realizada quarta-feira, foi preparado o Termo de Ajustamento de Conduta, mas alguns representantes de blocos não assinaram, alegando que seria impossível assumir a responsabilidade pelos prejuízos causados ao patrimônio. Diante disso, a Comissão da Orla, composta por vários órgãos e entidades, entre eles a Associação dos Barraqueiros, SMCCU, SMTT, Slum, secretarias do Meio Ambiente e de Turismo do município, decidiu, na quinta-feira, pela proibição do desfile no trecho em obras. A decisão gerou polêmica e protestos, principalmente dos dirigentes do bloco Pinto da Madrugada, cujo percurso seria o mais prejudicado no desfile do dia 29. Barraqueiros da orla também não gostaram da notícia. “Quando os blocos passam, o povo ocupa a área, se concentra nas barracas, consome muito. Se não passam, até a nossa freguesia normal tem que sair para ver o desfile em outro local. Seríamos muito prejudicados”, disse Osiel Henrique Costa, funcionário de uma barraca no final da Pajuçara. A pressão acabou por reverter a decisão.

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