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Nº 5822
Cidades

PF pro�be venda de artesanato no Porto

FÁBIA ASSUMPÇÃO Artesãos não podem mais instalar barracas no cais do Porto de Maceió durante o embarque e desembarque de navios de passageiros e transatlânticos. A medida foi tomada pela Comissão Estadual de Segurança para Portos, composta por órgãos c

Por | Edição do dia 22/01/2005 - Matéria atualizada em 22/01/2005 às 00h00

FÁBIA ASSUMPÇÃO Artesãos não podem mais instalar barracas no cais do Porto de Maceió durante o embarque e desembarque de navios de passageiros e transatlânticos. A medida foi tomada pela Comissão Estadual de Segurança para Portos, composta por órgãos como Polícia Federal e Receita Federal. A decisão deixou frustrados os artesãos, que esperavam aumentar os lucros na alta temporada de verão. Nesta época do ano, aumenta o número de navios de passageiros aportando em Maceió. Desde janeiro, três transatlânticos já atracaram no Porto de Maceió e mais quatro estão previstos até março. Ontem de manhã, na chegada do navio da Pullmantur Cruise CVC, com mais de 600 turistas brasileiros e estrangeiros que fazem um cruzeiro pelo litoral nordestino, o pátio do cais estava vazio. Para recepcionar os turistas, apenas um trio de forró, com sanfona, zabumba e triângulo. Só os ônibus da agência do receptivo responsável pelo cruzeiro tiveram acesso ao cais. Motoristas de transporte alternativo e táxis tiveram que ficar esperando os passageiros na área fora do cais, ainda assim em número reduzido. Sanções comerciais A chefe da Delegacia de Imigração da Superintendência da Polícia Federal de Alagoas, Carla Dolinski, explicou que a decisão tomada pela comissão foi baseada num tratado internacional estabelecido pela Organização Internacional de Segurança Marítima, do qual o Brasil é signatário, sobre nor-mas de segurança em portos e aeroportos. “Se o Brasil deixar de cumprir esse tratado, pode sofrer sanções comerciais”. Segundo a delegada, o cais do porto é uma área de segurança cujo acesso de pessoas é restrito. Ela explicou que foi liberada a presença de 40 barracas de artesanato, desde que numa área mais distante do porto. A secretária-adjunta da Seturma, Cláudia Pessoa, lamentou a decisão de impedir a permanência da feira de artesanato, principalmente no momento da chegada de um navio que iria permanecer mais tempo no porto. Normalmente, os navios passam no máximo oito horas no porto. O Pacific, de bandeira bahaniana, chegou por volta das 8 horas e ficaria ancorado até as 23 horas de ontem. A rápida estadia dos navios de turismo no porto também é questionada pela secretária-adjunta de Turismo. Segundo ela, em termos de renda, as paradas dos navios de turismo geram muito pouco para a cidade. Como a passagem pela cidade é muita rápida, não há hospedagem em hotéis e a maior parte dos passageiros faz as refeições no próprio navio. “O ideal seria que esses navios ficassem ancorados pelo menos dois dias em Maceió”, afirma Cláudia.

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