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Nº 5822
Cidades

Macei� tem 50% dos casos no Estado

Os bairros do Prado, Levada  e Jacintinho foram apontados  pela Secretaria de Vigilância  Epidemiológica do Estado como as localidades com alto risco de infestação predial do mosquito Aedes aegypti, ultrapassando a marca de 3%. Segundo o relatório, em Mac

Por | Edição do dia 22/01/2005 - Matéria atualizada em 22/01/2005 às 00h00

Os bairros do Prado, Levada  e Jacintinho foram apontados  pela Secretaria de Vigilância  Epidemiológica do Estado como as localidades com alto risco de infestação predial do mosquito Aedes aegypti, ultrapassando a marca de 3%. Segundo o relatório, em Maceió, 41 bairros estão com índice de infestação considerado de risco médio, enquanto sete bairros apresentam risco inferior a 1%. Em 2004, Maceió foi responsável por 50% dos casos registrados da doença no Estado. “No geral, o índice de infestação em Maceió é de 1,71%, colocando a capital alagoana entre os municípios do Estado que estão entre os 25 que apresentam um índice considerado de médio risco e que gira em torno de 1% a 3%. Por ser a maior cidade do Estado, já é esperado um número maior de casos”, acrescentou Cleide Moreira, coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica. Ela esclareceu ainda que, em 2004, foram registrados em Maceió um óbito por dengue hemorrágica e outro por dengue clássica provocado por complicações. Os outros dois casos de vítimas fatais foram no interior (Barra de São Miguel e Santana do Ipanema), também por dengue com complicações. “Esses tipos de casos ocorrem quando a pessoa que está com dengue acaba falecendo por causa de outra doença”, esclareceu. Interior Segundo Cleide Moreira, no interior do Estado, os municípios de Mata Grande, Inhapi, Canapi, Senador Rui Palmeira, Minador do Negrão, Major Izidoro e Arapiraca são os que apresentam alto risco de infestação da doença. “Para evitar que a dengue avance, todos os municípios vêm desenvolvendo campanhas preventivas entre os moradores”, disse ela, lembrando que 69 municípios do Estado apresentam baixo índice de infestação da doença. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica esclareceu ainda que Alagoas, desde que a dengue chegou ao País, em 1986, não teve epidemias da doença. “Depois do surgimento da dengue, o período mais crítico foi em 1998. Desde então, estamos conseguindo fazer ações preventivas que reduziram os números de casos da doença de forma gradativa”, disse ela, lembrando que Alagoas ainda não sofreu uma epidemia de dengue, mas apresenta níveis que podem ser considerados preocupantes. (DJ)

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