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Nº 5822
Cidades

Paciente morre durante transfer�ncia

Entre os casos investigados pela direção da Unidade de Emergência (UE) Armando Lages está justamente o de um paciente que fez tratamento de câncer em outro hospital e foi transferido quando apresentou complicações. Os outros são de duas mulheres: uma teve

Por | Edição do dia 22/01/2005 - Matéria atualizada em 22/01/2005 às 00h00

Entre os casos investigados pela direção da Unidade de Emergência (UE) Armando Lages está justamente o de um paciente que fez tratamento de câncer em outro hospital e foi transferido quando apresentou complicações. Os outros são de duas mulheres: uma teve complicações pós-parto e outra apresentou quadro clínico de emergência ao dar entrada no Hospital Universitário (HU) e foi transferida porque não havia vaga, mas morreu no percurso. Segundo o diretor-geral do HU, Sebastião Praxedes, o caso está passando por uma apuração interna, que deve ser concluída na semana que vem. Antes de a paciente ser transferida, porém, o setor de serviço social da Unidade de Emergência teria sido consultado sobre a possibilidade de a UE recebê-la, e negado autorização. “A UE não trabalha com limite de vagas justamente por ser uma unidade de emergência. Em tese, deve receber o paciente e prestar os primeiros atendimentos”, disse o diretor do HU. O diretor-geral da Unidade de Emergência, Marcus Sampaio, disse que o caso está sendo analisado. “Estamos fazendo o levantamento dos prontuários não apenas desse, mas de todos os casos de transferência, e vamos analisá-los com cuidado para não incorrermos numa atitude leviana”, disse Sampaio, prevendo para a próxima segunda-feira a conclusão dessa análise. O outro caso se refere a uma mulher que deu à luz na semana passada numa clínica da rede particular. A sogra da paciente, Maria do Nascimento, disse que depois que teve alta seu quadro clínico se complicou. “A barriga dela inchou e ela começou a passar mal. Levamos para a clínica, mas a médica que fez o parto nem quis vê-la”, informou. A própria casa de saúde, segundo ela, se encarregou de efetuar a transferência da paciente para a Unidade de Emergência, onde ela se encontra internada na UTI. Maria do Nascimento passou boa parte da manhã da última quinta-feira na (UE) para acompanhar a parente. “Aqui ela foi bem recebida, está tendo atendimento, mas a gente acha que não é o lugar ideal, porque o risco de contaminação deve ser grande. Ela deveria ter sido internada na casa de saúde”, disse Maria Nascimento. O diretor da UE declarou que foi informado desse caso pela imprensa, mas também já mandou apurá-lo. (FF)

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