O Boletim Estatístico de Vítimas por Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) aponta que Arapiraca, Maceió, Porto Calvo e União dos Palmares foram as cidades que mais registraram homicídios nos últimos dois meses. Juntos, os municípios alagoanos somam 99 crimes entre janeiro e fevereiro. 

Maceió, capital de Alagoas, acumulou o maior número no período: 69 homicídios. Em seguida, vem Arapiraca, com 14 homicídios. Já União dos Palmares registrou 9 ocorrências e Porto Calvo somou 7 homicídios em dois meses, conforme divulgado. 

Um conjunto estratégias realizadas pela SSP vem sendo colocado em prática para dar cumprimento a mandados - tanto de prisão quanto de busca e apreensão - em vários pontos do Estado, visando combater diversos crimes, como o de homicídios, e, assim, garantir a tranquilidade da população.

O boletim também aponta que Penedo (6),  Maragogi (5), Palmeira dos Índios (5) estão entre as cidades que registraram o maior número de homicídios em janeiro e fevereiro. 

“Estas informações são geradas com base nos trabalhos do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (NEAC) da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), através da coleta de dados analisados diariamente. Esses registros são produzidos pelos órgãos da Segurança Pública e inseridos em sistemas informatizados utilizados pelos Órgãos. Os registros provenientes destas consultas são agrupados e, posteriormente, alimentados em um banco de dados para produção de indicadores criminais”, explica a SSP. 

O boletim da SPP também mostra que na capital, os bairros com maiores crimes de homicídios nos últimos dois meses são Jacintinho (10), Benedito Bentes (10), Cidade Universitária (10) e Feitosa (5). 

Um exemplo ocorreu em 10 de fevereiro, no Feitosa. Um morador de rua foi morto a tiros, passando o crime a ser investigado pela Polícia Civil. 

“A vítima morta com vários disparos de pistola não portava nenhuma documentação. As primeiras informações colhidas apontam ele como morador em situação de rua. Testemunhas falaram que o nome dele era Rodrigo”, disse a delegada do caso, Rebecca Cordeiro.