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Nº 5822
Cidades

Ambientalistas de Minas exigem revitaliza��o j�

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Por | Edição do dia 25/01/2005 - Matéria atualizada em 25/01/2005 às 00h00

MÁRIO LIMA Caso o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco seja implantado nos moldes do projeto aprovado pelo governo federal, a disponibilidade de água da bacia poderá ficar comprometida. Esse é o principal diagnóstico elaborado pelos órgãos ambientais mineiros após a análise dos Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) e divulgados ontem pelo presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Ilmar Bastos Santos. Esse teria sido um dos motivos da liminar concedida pela Justiça mineira ao governo de Minas, suspendendo a audiência pública que seria realizada hoje na capital mineira. Para realizar uma avaliação precisa e segura do projeto, em novembro, a Feam chegou a solicitar ao Ibama, órgão responsável pelo licenciamento ambiental do projeto, o envio de informações complementares. Até o momento, não foi encaminhada qualquer resposta, de acordo com o site da Secretaria do Meio Ambiente de Minas Gerais. O diagnóstico aponta que as medidas de revitalização da área mineira da bacia previstas no EIA-Rima são insuficientes para a melhoria das condições ambientais da região. “Minas Gerais é responsável pela produção de 73% das águas. Por isso, é urgente a necessidade de recuperação hidroambiental da porção mineira do São Francisco, de forma a garantir a sustentabilidade de seus recursos naturais”, afirmou o presidente da Feam. Como primeiro passo para a política de revitalização da bacia, Santos apontou as ações do governo do Estado na busca pela melhoria da qualidade das águas, com enfoque na geração de emprego, ocupação e renda. “Minas já incluiu no seu Plano Plurianual de Ação Governamental medidas de revitalização e preservação da bacia. Esperamos agora que o governo federal faça o mesmo”.

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