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Nº 5822
Cidades

Passageiros da Vasp chegam a Macei� ap�s sufoco

DORGIVAL JUNIOR O drama dos passageiros da Vasp (Viação Aérea São Paulo) – que estavam na cidade de Fortaleza desde a última sexta-feira, 21, sem poder embarcar para Maceió – após a determinação da empresa de cancelar os vôos com menos de 50% dos assento

Por | Edição do dia 26/01/2005 - Matéria atualizada em 26/01/2005 às 00h00

DORGIVAL JUNIOR O drama dos passageiros da Vasp (Viação Aérea São Paulo) – que estavam na cidade de Fortaleza desde a última sexta-feira, 21, sem poder embarcar para Maceió – após a determinação da empresa de cancelar os vôos com menos de 50% dos assentos ocupados, chegou ao fim. No final da tarde de ontem, cerca de 80 pessoas chegaram à capital alagoana indignadas e relatando os momentos de aflição vividos desde o fim da semana passada. Ainda tentando se recuperar do trauma e ao mesmo tempo aliviados por terem chegado em casa, passageiros declararam que vão entrar com ação na Justiça contra a Vasp por perdas e danos morais. “Eles podem até nos indenizar, mas a nossa moral e dignidade não tem preço. Fomos humilhados”, disse o empresário Dorival Camargo, que saiu às 8h30 de Brasília com destino a Maceió, na última sexta-feira. O que deveria ser uma viagem com duração de quatro horas e uma única parada em Salvador, se tornou “um tormento de cinco dias”, desabafou o empresário, que ainda esperava nos corredores do Aeroporto Zumbi dos Palmares o táxi que o levaria para casa. De acordo com o passageiro, ao chegar em Salvador, na sexta-feira 21, as pessoas que estavam seguindo viagem em direção a Maceió tiveram que esperar duas horas no aeroporto. “Depois fomos embarcados em outro avião que seguiu para Recife, onde permanecemos por quase cinco horas, esperando uma decisão sobre o nosso destino. Neste período, os funcionários da empresa aérea pediram que fôssemos para a aeronave, e eles retiraram a escada. Ficamos presos sem ter o que comer por quase uma hora. Muitas pessoas tiveram problemas de saúde”, acrescentou Dorival Camargo, lembrando que, em nome dos passageiros, fez uma queixa do problema no Departamento de Viação Civil (DAC). Sem previsão de retorno para casa, muitos passageiros, em Fortaleza, acabaram comprando passagens de outras empresas aéreas ou de ônibus. “Chegamos em Fortaleza na sexta à noite, por volta das 18h30, mas o hotel só foi liberado às 22h”, disse Dorival Camargo, acrescentando que nos vôos os passageiros só receberam água e refrigerante. “Ontem, eles nos retiraram do hotel por volta das 11h, quando o vôo era de 15h30. Não tivemos onde comer”, revelou Dorival, que ficou em um hotel distante de Fortaleza cerca de 20km. A direção da empresa comunicou ontem que a decisão de cancelar vôos com menos de 50% dos assentos ocupados será mantida nos próximos 15 dias.

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