loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
terça-feira, 24/06/2025 | Ano | Nº 5995
Maceió, AL
23° Tempo
Home > Cidades

Cidades

MORADORES DO BOM PARTO TEMEM NOVAS INUNDAÇÕES APÓS CHUVAS

Quem reside no ‘Beco do Diazepam’ aguarda soluções do poder público municipal

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Os moradores da localidade conhecida como “Beco do Diazepam”, no bairro do Bom Parto, em Maceió, se mostram preocupados com a proximidade da temida quadra chuvosa e do período de inverno. Segundo eles, o local enche de água mesmo quando não chove em quantidade considerável, o que acaba tirando o sono da comunidade. Tendo ao fundo a lagoa Mundaú, os moradores convivem com o mesmo problema todos os anos e reclamam que, até hoje, ninguém ofereceu solução para a situação. Edmundo Leite é morador da Rua do Campo, próxima ao beco, há mais de 50 anos. Ele afirma que o local é problemático e que as pessoas permanecem na localidade porque não tem para onde ir.

“Basta chover que a água toda vem para cá. A água chega na esquina do Gil e até no campo de futebol. Todo mundo tem medo, mas não tem alternativa. Aqui todo mundo enfrenta o mesmo problema e ninguém chegou para resolver a situação. Agora que construíram um monte de barracos na beira da lagoa, quando enche, todos saem, quando a água baixa, todo mundo volta”, disse.

Josefa Veríssimo da Silva é moradora da Rua São Sebastião. Ela afirma que, se tivesse uma melhor condição financeira, já teria deixado o local há muito tempo. “Na última cheia, eu perdi tudo que tinha na minha casa e apareceu uma rachadura na parede. Já procurei a Defesa Civil, me falaram que iam resolver a situação e até agora nada. Quem mora aqui embaixo, todo mundo sofre com a subida da água durante as chuvas. Várias pessoas enfrentam o mesmo problema. Nós estamos sofrendo e queremos providências faz tempo”, disse a moradora. Vivendo a mesma situação, a moradora Maria Luísa da Silva afirma estar com medo de novos alagamentos com a proximidade das chuvas. “Eu não tenho para onde ir, vivo de bolsa família e moro há cinco anos aqui com meus filhos. O problema já existia quando eu vim morar, sinal de que nunca olharam para nós. O que eu tenho dentro de casa veio de doações, eu perdi tudo na última cheia que aconteceu. Tenho minhas crianças, e um dos meus filhos teve leptospirose, mas, graças a Deus, não morreu”, citou Josefa. A reportagem procurou o coordenador da Defesa Civil Municipal de Maceió, Abelardo Moura, e aguarda uma posição do órgão em relação aos problemas enfrentados pela população residente na localidade e sobre quais as soluções que podem ser oferecidas pelo poder público municipal à comunidade.

Relacionadas