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Nº 5822
Cidades

V�tima teria �sido sedada �pela agressora

O médico Carlos Eugênio Rocha pode ter sido sedado antes de ser atacado. Essa hipótese está sendo considerada pelo fato de que não é comum que alguém receba um golpe no pescoço, como ocorreu, sem reagir. Pela forma como foram lesionadas as áreas atingida

Por | Edição do dia 28/01/2005 - Matéria atualizada em 28/01/2005 às 00h00

O médico Carlos Eugênio Rocha pode ter sido sedado antes de ser atacado. Essa hipótese está sendo considerada pelo fato de que não é comum que alguém receba um golpe no pescoço, como ocorreu, sem reagir. Pela forma como foram lesionadas as áreas atingidas, o médico pode ter recebido o primeiro golpe na região do pescoço, próximo à jugular, ainda deitado – e só então teria tentado reagir, levantando um dos braços. A região é extremamente sensível porque concentra grandes vasos sanguíneos responsáveis pela circulação para o cérebro. É isso que reforçaria a hipótese de que o médico tenha recebido, sem saber, algum sedativo antes de ser golpeado. Foi no movimento que teria feito para se defender, porém, que Carlos Eugênio recebeu os golpes de bisturi que provocaram as lesões mais graves numa das mãos. O golpe, na região do pulso (possivelmente na mão esquerda), afetou vasos sanguíneos, nervos, músculos e tendões e pode resultar em seqüelas. Um especialista ouvido pela GAZETA informou que, pela extensão e profundidade dos ferimentos, o médico deve ter recebido não menos de vinte pontos. A motivação para o ataque intrigou quem soube do caso, já que os golpes foram desferidos com um bisturi pela própria esposa do médico, a enfermeira Maria Mônica Moreira, que trabalha no Hospital Portugal Ramalho. Durante o dia, chegou a ser informado que Carlos Eugênio Rocha teria tido o rosto “retalhado” pela esposa. A GAZETA apurou que Maria Mônica é paciente psiquiátrica e já teria tido internação em instituição dessa natureza. Além disso, possui referência de ser uma pessoa ciumenta. A motivação teria sido, então, a ocorrência de um surto psicótico, que a levou a desferir os golpes. Também reforça essa hipótese o fato de que ela estava com o marido quando ele foi socorrido, e não negou ter sido a autora das lesões. A família não quis se pronunciar sobre o caso.

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