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Nº 5822
Cidades

Promotora opina que pitboy deve ficar solto

DORGIVAL JUNIOR O Ministério Público Estadual, por intermédio da promotora da 4ª Vara de Competência Não-Privativa da Capital, Marluce Falcão, expediu parecer favorável à revogação da prisão do lutador de jiu-jítsu Thiago Lira. O acusado teve a prisão pr

Por | Edição do dia 01/02/2005 - Matéria atualizada em 01/02/2005 às 00h00

DORGIVAL JUNIOR O Ministério Público Estadual, por intermédio da promotora da 4ª Vara de Competência Não-Privativa da Capital, Marluce Falcão, expediu parecer favorável à revogação da prisão do lutador de jiu-jítsu Thiago Lira. O acusado teve a prisão preventiva decretada pelo juiz titular do 8º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital, Ricardo Jorge Cavalcanti de Lima, no último dia 23, com base na garantia da ordem pública. Thiago Lira é acusado de agredir fisicamente o estudante universitário Felipe Vasconcelos e quebrar um copo de vidro no rosto da vítima. A agressão ocorreu na madrugada do último dia 20, numa boate no Stella Maris, quando o estudante dançava com a irmã. De acordo com o advogado de defesa do lutador, Welton Roberto, o Ministério Público alega o fato de não haver elementos suficientes para que a preventiva de Thiago Lira tivesse sido decretada. Com o parecer em mãos, o juiz Ricardo Jorge deu prazo de 24 horas para que o delegado do 2º Distrito Policial, Dalmo Lima Lopes, que preside o inquérito, anexe ao processo o resultado do exame de corpo de delito que a vítima fez no dia da agressão no Instituto Médico Legal, além do inquérito policial ou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). “Ao receber o pedido de revogação da preventiva por parte da defesa do acusado, semana passada, determinei que o Ministério Público desse vistas à solicitação, dando um parecer sobre o caso. Agora, com o documento do MP em mãos, determinei um prazo para que o delegado apresente informações complementares sobre o caso. Mesmo que ele não repasse os dados solicitados, o processo volta para mim, para que eu possa tomar uma decisão sobre a revogação, ou não, da preventiva de Thiago Lira”, esclareceu o magistrado, que deve anunciar até o fim desta semana a sua decisão sobre o caso. Thiago não se apresentou e está oficialmente foragido. Proteção Informações não confirmadas pelo delegado Dalmo Lopes dão conta de que um político, parente do lutador Thiago Lira, tenta interferir nas investigações da agressão contra Felipe Vasconcelos, inclusive telefonando para a Delegacia do 2º DP, para pressionar o delegado no decorrer das investigações. Até o fim da tarde de ontem, o acusado ainda não havia sido preso. Desde o dia em que o universitário Felipe Vasconcelos foi agredido, Thiago Lira teria marcado de se apresentar à polícia três vezes, mas em nenhuma delas compareceu à delegacia. “Enquanto ele estiver com a preventiva decretada, não vai se apresentar”, disse o advogado do lutador, ao anunciar que seu cliente estava com a prisão preventiva decretada pelo juiz Ricardo Jorge Cavalcanti. Ele não quis informar se o lutador está escondido em Alagoas ou em outro Estado, aguardando a decisão do magistrado sobre a revogação da sua prisão preventiva. Agressão O universitário Felipe Vasconcelos, estudante do curso de Arquitetura da Universidade de Brasília, estava na casa de parentes aproveitando o período de férias, em Maceió. Em conseqüência dos cortes provocados pelo copo quebrado no rosto, ele recebeu 20 pontos externos e dez internos. Na última quinta-feira, Felipe Vasconcelos voltou a ser submetido a uma avaliação médica para acompanhamento do processo de recuperação dos ferimentos.

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