Cidades
ALAGOAS NÃO REGISTRA CASO DE MONKEYPOX DESDE O MÊS DE MARÇO
Infectologista afirma que doença em todo mundo praticamente desapareceu, mas ainda é precoce afirmar que foi extinta

Desde o mês de março, Alagoas não registra novos casos confirmados de Monkeypox, a varíola dos macacos. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, o estado contabiliza, até essa terça-feira (9), 26 casos da doença.
Segundo os dados da Sesau, foram notificados 524 casos suspeitos de Monkeypox; destes, 408 foram descartados, o que representa 77,9% do total. Há ainda três casos suspeitos. O boletim aponta para cinco casos prováveis e 74 com perda de seguimento. Foram excluídos oito casos por não atenderem definição proposta pelo Ministério da Saúde dos municípios: Arapiraca, Batalha, Maragogi, Maceió, São Miguel dos Campos, Pindoba, Piaçabuçu e Viçosa.
Os casos confirmados de Monkeypox foram 19 em Maceió. Em Arapiraca, Rio Largo, Viçosa, Santana do Ipanema e Atalaia contabilizaram um caso confirmado cada. Já em Murici, foram duas confirmações da doença.
Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 88% dos casos. A faixa etária predominante dos casos confirmados é de 20 a 29 anos e 30 a 39anos com 10 casos cada (38,5 %).
No que se refere à distribuição de casos suspeitos por sexo, a maioria são do sexo masculino, com 277, o que representa a 52,9%; já no sexo feminino, foram contabilizados 247 casos suspeitos, um percentual de 47,1%. A faixa etária com maior número de notificação entre os casos notificados é a de 20 a 29 anos, com 139 casos (26,5%), seguida de 15 a 19 anos com 75 casos (14,3%).
O boletim da Sesau aponta ainda que entre principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram Lesões cutâneas, febre, cefaleia e tosse.
O médico infectologista, Fernando Maia, explica que no mundo inteiro a doença praticamente desapareceu e em Alagoas os casos foram poucos. “Tivemos poucos casos e não aconteceu o que se previa. Esse ano, no mundo inteiro, tivemos uma grande diminuição da doença”, disse o médico.
No entanto, Maia alerta que ainda é cedo para dizer que a doença está extinta “Não da para afirmar que a doença está extinta. Ainda é muito precoce essa afirmação, mas de toda forma é uma boa notícia ver que não houve avanço da Monkeypox tanto em Alagoas como em todo o mundo”, finalizou.