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Nº 5824
Cidades

Hospitais da rede privada ter�o leitos �para receber pacientes da UE no carnaval

FELIPE FARIAS Os três maiores hospitais da rede privada em Maceió vão destinar vinte leitos, cada um, e mais pessoal para receber pacientes da Unidade de Emergência que precisarem de internação durante o carnaval. A decisão foi tomada em reunião ocorrid

Por | Edição do dia 03/02/2005 - Matéria atualizada em 03/02/2005 às 00h00

FELIPE FARIAS Os três maiores hospitais da rede privada em Maceió vão destinar vinte leitos, cada um, e mais pessoal para receber pacientes da Unidade de Emergência que precisarem de internação durante o carnaval. A decisão foi tomada em reunião ocorrida ontem, entre representantes das secretarias estadual e municipal de Saúde, do sindicato que representa a rede particular, da Santa Casa, do Hospital dos Usineiros e do Sanatório. Também participaram representantes dos hospitais José Carneiro e de Doenças Tropicais Hélvio Auto, além do Hospital Universitário (HU), que absorvem parte da demanda da UE. “Fomos convidados a dar suporte à Unidade de Emergência e sempre que somos convidados, estamos disponíveis”, disse o médico Humberto Gomes, provedor da Santa Casa e presidente do Sindicato dos Hospitais. Ele informou que, após o carnaval, deve ser realizada outra reunião para tratar da possibilidade de a medida ser adotada em caráter definitivo. Parte da superlotação do pronto-socorro de Maceió é causada, segundo os responsáveis pela rede pública de saúde, pela dificuldade de remover os pacientes atendidos no HPS, e que precisam ficar internados. Como unidade de emergência, o hospital Armando Lages deveria prestar apenas o atendimento imediato aos casos de grandes traumas e clínicos, mas de risco de morte iminente. Uma das saídas é a remoção deles para hospitais da rede particular conveniados ao SUS. Segundo o presidente do Sindicato dos Hospitais, ontem mesmo a medida começou a ser posta em prática. Um médico de cada uma das unidades da rede privada que atende também na UE foi ao pronto-socorro para avaliar o quadro dos pacientes para definir quais deles poderiam ser transferidos. Humberto Gomes fez uma ressalva: segundo ele, o acordo não significa necessariamente que haverá uma remoção imediata de vinte pacientes. “O pronto-socorro de Maceió está hoje com uma superlotação da ordem de 35%; em parte por essa dificuldade em remover pacientes”, explicou. Quando há necessidade de internação, o aumento do número de pacientes acaba contribuindo para a superlotação. “Até agora não tínhamos sido chamados para tratar desse problema. Quando sentarmos novamente para essa nova reunião, vamos propor nossas sugestões ao sistema”, disse Gomes.

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