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Nº 5824
Cidades

Pol�cia destr�i 500 armas usadas em �crimes em AL, inclusive um fuzil

Não foi mais do que um gesto simbólico, mas a destruição de 500 armas de fogo, na manhã de ontem, chamou a atenção de dezenas de pessoas que passavam e paravam em frente ao Quartel Geral da Polícia Militar, no Centro. O comerciário Gilberto Rosa dos Sant

Por | Edição do dia 03/02/2005 - Matéria atualizada em 03/02/2005 às 00h00

Não foi mais do que um gesto simbólico, mas a destruição de 500 armas de fogo, na manhã de ontem, chamou a atenção de dezenas de pessoas que passavam e paravam em frente ao Quartel Geral da Polícia Militar, no Centro. O comerciário Gilberto Rosa dos Santos, 30, afirmou que se sentia aliviado em saber que aquelas armas jamais voltarão às ruas para ser usadas na prática de crimes. “Dá satisfação ver o trator passar por cima e acabar com todo o mal que representam”, ressaltou ele. Gilberto desconhecia que as espingardas, pistolas, revólveres, inclusive um fuzil, que o trator destruiu ontem no estacionamento do quartel, fazem parte de um lote de 3 mil armas de fogo que serão enviadas para a 7ª Região Militar, no Recife, para ser derretidas num forno de siderúrgica, conforme determina a Lei 1.826/03. Quem parou para ver, assistiu à primeira destruição de armas fora de um quartel do Exército no Nordeste, uma deferência do comandante da 7ª Região, o general alagoano Mainar Marques de Santa Rosa, ao oficial da reserva do Exército, delegado Robervaldo Davino, hoje secretário de Defesa Social do Estado. Foi por isso que, além do ritual determinado pelo Ministério do Exército, que passa pela queima antecipada da arma e posterior destruição por trator, a solenidade contou com a presença de autoridades, inclusive o governador em exercício Luís Abílio e representantes da sociedade civil organizada. Segundo o secretário Davino, foram destruídas armas de processos de crimes que já foram julgados. “Todo o lote foi cadastrado e periciado pela Polícia Federal e encaminhado para o Quartel do 59º Batalhão do Exército, em Maceió, onde foi queimado e entregue à Secretaria de Defesa Social para destruição simbólica”. “Não existe relação com as quatro mil armas recolhidas pela Polícia Federal na Campanha de Desarmamento. São armas apreendidas há algum tempo e que estavam nas diversas varas da Justiça do Estado”, declarou Robervaldo Davino. Inclusive, revelou o secretário, já existem outras 1.197 armas apreendidas no ano passado, que serão destruídas. “Houve um aumento de 40% no número de armas apreendidas, em relação a 2003”. Aumentaram também as prisões em flagrante delito: 1.589, no ano passado, contra 1.108, em 2003. Em igual período, caiu em 5% o número total de homicídios. No entanto, cresceu o número de crimes praticados com arma branca (facas e facões)”, disse Davino. Ontem, o secretário fez a entrega simbólica de 110 coletes à prova de bala e 10 lançadores de granadas para equipar as polícias Civil e Militar. (EF)

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