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Nº 5824
Cidades

Centro de sa�de deixa pacientes sem rem�dios de uso cont�nuo

FÁTIMA ALMEIDA Pacientes que precisam de atenção básica no 1º Centro de Saúde, na Praça das Graças, no bairro da Levada, estão sendo prejudicados. Eles reclamam que desde a inauguração do Ambulatório Noélia Lessa, ao lado, médicos, enfermeiros e auxiliar

Por | Edição do dia 05/02/2005 - Matéria atualizada em 05/02/2005 às 00h00

FÁTIMA ALMEIDA Pacientes que precisam de atenção básica no 1º Centro de Saúde, na Praça das Graças, no bairro da Levada, estão sendo prejudicados. Eles reclamam que desde a inauguração do Ambulatório Noélia Lessa, ao lado, médicos, enfermeiros e auxiliares foram deslocados para lá e o atendimento no Centro ficou muito reduzido. Ontem pela manhã, até mesmo a farmácia que deveria funcionar das 8 às 12h e das 14h às 17h estava fechada. Com a receita na mão, pacientes esperavam para receber medicamentos de uso continuado. Luzinete Pereira de Almeida, residente no Bom Parto, diz que chegou às 6h25. Precisava do remédio para tratamento de hanseníase, que toma há três meses. “O tratamento é de seis meses. Não posso deixar de tomar nenhum dia”, dizia ela, sem saber o que fazer para conseguir o remédio. “Eles já me mandaram subir e descer [as escadas para a farmácia] umas três vezes. Continua fechada”, reclamava, por volta das 9h. O barbeiro Gilberto Silva também aguardava informação sobre uma medicação para o pulmão. Ele já vinha de outros postos, procurando, sem sucesso. “Na farmácia faz, mas é caro, não posso pagar. O jeito é esperar”, lamentava. A equipe de reportagem também resolveu esperar. Só às 10h uma funcionária abriu a farmácia. A falta de informação no 1º Centro também é um problema à parte, que agrava a situação. No balcão de recepção, o retrato do abandono: não há ninguém para atender. O vigilante de uma empresa terceirizada cumpre, como pode, um papel que não é seu. A impressão que se tem, ao buscar informações, é de que ninguém responde pelo Centro. Uma funcionária de nome Amélia apresentou-se como responsável, mas disse que não falava para a imprensa. Pedimos, então, que chamasse alguém da diretoria, que pudesse responder. Ela informou que a diretora não estava. Informalmente, a funcionária disse que neste mês de janeiro está quase todo mundo de férias. Nos consultórios, apenas as especialidades de cardiologia e pneumologia faziam atendimento. Ontem era dia de dermatologista, mas, segundo as informações, a médica está na escala de férias.

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