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Nº 5824
Cidades

Remo��o de moradores da Grota Santa Helena � adiada novamente pela Defesa Civil

FELIPE FARIAS As 60 famílias que tiveram suas casas condenadas pela Defesa Civil na Grota Santa Helena e na Rua Monte Alegre, na Chã Nova, não foram transferidas ontem, apesar da chuva que caiu em Maceió, no início da manhã, que pode ser um prenúncio de

Por | Edição do dia 10/02/2005 - Matéria atualizada em 10/02/2005 às 00h00

FELIPE FARIAS As 60 famílias que tiveram suas casas condenadas pela Defesa Civil na Grota Santa Helena e na Rua Monte Alegre, na Chã Nova, não foram transferidas ontem, apesar da chuva que caiu em Maceió, no início da manhã, que pode ser um prenúncio de intensas precipitações previstas pela meteorologia. A transferência já tinha sido adiada depois que o sistema de radar meteorológico da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) informou que a cidade não deveria ser castigada por temporais durante o carnaval. Mas as chuvas de ontem, ainda que em pouca escala, fizeram com que se voltasse a cogitar que o período de intensas precipitações de início de ano estivesse começando. Entretanto, de acordo com o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (CB), uma das unidades que integram a estrutura operacional da Defesa Civil, nenhuma transferência foi prevista para ontem. A justificativa era de que o pessoal da corporação estava mobilizado para a operação carnaval, que exigiu a instalação de unidades em cidades balneário, que concentram grande número de foliões, como Maragogi, Barra de São Miguel e Paripueira. Na prática, segundo os militares, a defesa civil foi desativada ontem. Estrutura As famílias moram na região atingida por desmoronamentos durante os temporais de junho do ano passado, que mataram um total de onze moradores de encostas. No sopé da encosta, as casas foram atingidas por deslizamentos de barreira; no alto, estão ameaçadas por uma fenda que se abriu no chão, atinge paredes e pisos das residências e levou à condenação de pelo menos doze casas situadas na Rua Monte Alegre. As que ficam mais próximas da barreira foram desocupadas pelos moradores, que se mudaram para a casa de parentes. Mas outros moradores permanecem nas casas condenadas. A Defesa Civil montou três tendas para receber as famílias cadastradas – que são as que tiveram suas casas condenadas. A estrutura inclui ainda banheiros químicos e uma cozinha. Mesmo com o abrigo já montado, os moradores da área de risco resistem em deixar suas residências, argumentando que só sairão quando começar a chover. A GAZETA tentou ouvir os dirigentes da Defesa Civil, mas eles não foram localizados.

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