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Quinze presos derrubam alambrado e fogem de penitenci�ria em Arapiraca

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MAIKEL MARQUES Sucursal Arapiraca – Grupo de 15 presos, acusados de diversos crimes, protagonizou, ontem, a maior fuga do presídio de segurança média de Arapiraca. Como não tem muros ao seu redor, o estabelecimento prisional é cercado por dois alambrados de arame, que foram derrubados pelos detentos. Eles fugiram por uma plantação de mandioca, cruzaram a rodovia AL-115 e invadiram um acampamento do MST. Até ontem à noite, apenas oito fugitivos haviam sido recapturados. Os 15 presos puseram em prática o plano de fuga às 16h30 de ontem. Eles encerraram uma partida de futebol quando o placar chegou aos 10 x 0 para um dos times do pavilhão número dois. Numa ação repentina, escalaram e derrubaram o primeiro alambrado. Escalaram então o segundo alambrado e ganharam a liberdade sem qualquer resistência. Policiais militares que fazem a segurança externa da unidade prisional atiraram para o alto e acionaram os agentes penitenciários, que deram início à perseguição para tentar capturar os fugitivos. Invasão “Os detentos invadiram o acampamento do MST. A polícia corria e atirava para o alto. Houve pânico e muita gritaria”, explicou uma testemunha. A direção do presídio solicitou então reforço do 3º Batalhão da PM, que enviou à região do presídio um grupo de 20 militares divididos em três viaturas. Eles se espalharam pelas propriedades rurais ao redor do presídio. Integrantes do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) deram início à perseguição, mas até o final da tarde de ontem só tinham conseguido capturar oito dos 15 fugitivos. Os detentos Edmilson Damasceno, acusado de homicídio, e Carlos Alberto Silva dos Santos, acusado de assalto, participavam do jogo de futebol, mas decidiram não fugir do presídio. Durante mais de duas horas, eles também se recusavam a voltar ao interior da unidade prisional. Outro grupo de presos protagonizava barulhenta gritaria. Eles ameaçavam se rebelar para concretizar uma nova fuga. Presos do pavilhão dois abriram buracos nas paredes da cozinha, mas não conseguiram fugir porque foram contidos pelos agentes penitenciários. Até o final da noite de ontem, o diretor do presídio, capitão José Maria, não havia informado se houve ou não falha no esquema de segurança do presídio, que foi construído em 2002 e desde então é alvo de críticas pelo fato de não ter muros ao seu redor.

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