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PAIS E FILHOS CONSTROEM MEMÓRIAS AFETIVAS E RELAÇÃO PARTICIPATIVA

Em meio à rotina corrida, eles contam como sempre dão um jeito de estar presentes e conseguir vivenciar lindos momentos na relação

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Para o gestor de Tecnologia da Informação (TI) Mário Ribeiro, de 43 anos, ser pai da Camila, hoje com 9 anos, foi o presente mais lindo que já ganhou na vida. Em meio a uma rotina corrida, ele sempre dá um jeito de estar presente para vivenciar momentos especiais e construir memórias que ela levará para sempre consigo.

“Faço de tudo para participar dos momentos únicos na vida dela. Estou sempre presente nas festinhas da escola, apresentações, enfim, fujo um pouco do trabalho para estar ajudando, incentivando e torcendo por ela. Sou grato a Deus por ter esse privilégio”, afirma Mário.

Ele resume a paternidade na palavra amor e diz não enxergar pontos negativos, pois este é um sentimento que supera tudo. Os desafios são muitos. Formar um ser humano com valores, em uma época tão complicada, onde a violência está presente a cada esquina, talvez seja o maior deles. “Passar uma educação correta, mostrando os valores da família e sempre buscando os princípios cultivados é o maior desafio da paternidade”, afirma.

De acordo com Mário, o alto custo de vida também é um ponto que precisa ser superado a cada dia, com o objetivo de proporcionar o que há de melhor para Camila. “Estamos tendo que trabalhar muito para tentar dar um pouco mais de conforto a ela. Sempre conversamos com ela e procuramos ensinar que, para ter as coisas, é preciso muito trabalho e esforço da nossa parte”, diz. Isso é educação.

Mário conta que a relação dele com a Camila é marcada pelo respeito e que adoram brincar juntos em casa. Para o futuro, ele espera proporcionar ainda mais momentos felizes à filha, realizando o sonho que ela nutre dentro de si: o de conhecer a Disney. “Com fé em Deus, iremos realizar este sonho dela e estarei lá pra curtir junto com a Camila”, destaca.

Sobre a paternidade em si, Mário conta que, no início, teve medo de não conseguir assumir esse papel, que ele sabe que é de grande importância para a vida de qualquer pessoa, mas que as coisas sempre dão certo quando existe sentimento.

“A presença paterna traz mais segurança na vida dos filhos, é uma maneira única de olhar, de falar e cuidar. Esse envolvimento traz como possibilidade melhor qualidade de vida e a criação de vínculos afetivos mais fortes e saudáveis para todos. Na minha concepção, não vejo pontos negativos na paternidade, pois acredito que, quando se tem amor a um filho, não existe esse ponto”, finaliza.

Não só participar, mas se envolver de verdade nas atividades realizadas na escola. O consultor imobiliário Alexsandro Belo, de 52 anos, sabe bem o que é isso. E a filha dele, a Lavínia, quem o diga. Se era festa de carnaval, ele sempre estava lá, fantasiado. Se era São João, vestia a roupa de matuto e ia prestigiar a menina, que hoje já é uma pré-adolescente e as festas das quais participa na escola já não são mais abertas aos pais.

Mas a participação, no que dá, continua acontecendo. Se tem gincana e festival de música, pode aguardar que ele estará lá, driblando o corre corre da rotina e sendo presença e, consequentemente, amor.

O sonho da paternidade chegou há 12 anos para Alexsandro e se ele pudesse resumir a experiência em uma palavra, essa seria dedicação. A senso de responsabilidade que veio junto com essa missão foi o que mais o surpreendeu, mas ele tem vivido esse sonho de forma exemplar, tendo uma relação aberta e muito amigável com a filha.

“Eu sou um pai muito presente na vida da minha família. Tento fazer o melhor para educar a minha filha, pois ela é o melhor presente que Deus me deu”, afirma.

A educação para formar uma “cidadã de bem” é o maior desafio que ele diz encarar na paternidade e a orientação em casa, para que ela tenha consciência de “fazer somente o que pode ser feito”, é algo que vem sendo passada desde cedo.

“Desde que Lavínia era muito pequena, eu e minha esposa, quando saíamos com ela, explicávamos que estávamos indo passear, que só íamos lanchar e não íamos comprar nada naquele momento. Então, ela tem consciência que só devemos fazer aquilo que podemos. Tanto que, hoje, quando ela quer algo, sempre pergunta quando vamos poder comprar”, conta.

O ponto mais positivo da paternidade, para ele, é a troca do dia a dia. Já o maior sonho dele, como pai, é ver a garota formada na profissão que ela escolher e realizando seu sonhos. “Espero que que ela continue sendo essa menina meiga, educada, disciplinada, que tem empatia pelo próximo”, diz o pai dedicado.

Enquanto esse momento não chega, eles aproveitam cada momento dos passeios, dos almoços no restaurante preferido dela, dos jogos de vôlei dos quais ela participa e das reuniões e eventos do colégio. Ah, e tem também as brincadeiras que ele gosta de realizar, envolvendo os amigos dela.

“Eu também promovo brincadeiras para ela e os amigos. No São João, fiz fogueira com fogos”, completa.

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