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Saúde

APÓS CASO DE MENINGITE, ESCOLA RECEBE CAMPANHA DE VACINAÇÃO

A instituição de ensino na capital alagoana teve um aluno do 4º ano diagnosticado com a doença

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A Escola Municipal Petrônio Viana, no bairro Benedito Bentes, na parte alta de Maceió, recebeu uma campanha de vacinação contra a Meningite, além de outros imunizantes, nesta terça-feira (15). A instituição de ensino teve um aluno do 4º ano diagnosticado com a doença.

As aulas da escola foram suspensas no dia 10 de agosto após a confirmação da Meningite no aluno, que segue internado no Hospital Geral do Estado (HGE), onde recebe o tratamento médico necessário. As atividades na instituição foram retomadas nessa segunda-feira (14).

Para garantir a volta às aulas de forma segura, a escola adotou diversas medidas, em parceria com Secretaria Municipal de Saúde (SMS), como reforço na limpeza e cuidados de higiene, assim como a utilização de material individual.

Além disso, a SMS esteve na escola, na sexta-feira (11), para orientar as famílias dos alunos sobre os cuidados. Eles ainda começaram a tomar um antibiótico como prevenção.

A meningite é uma doença causada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, o que se dá por meio da infecção principalmente por vírus ou bactérias.

Ao todo, o SUS oferece sete vacinas contra a meningite, que é considerada uma doença endêmica no país. Isso significa que são esperados casos ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Segundo o Ministério da Saúde, a ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono e no inverno, e a das virais, na primavera e no verão.

A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Balallai, explica que a meningite meningocócica está entre as mais graves, por ser uma doença que chega a causar a morte de 20% dos pacientes e a deixar um em cada cinco com sequelas importantes, como amputações de braços e pernas e danos neurológicos irreversíveis.

“As meningites por bactérias são as mais graves, e as duas bactérias que mais causam são o meningococo e o pneumococo. A meningocócica é a mais comum no país, mas, nesse um ano após a pior fase da pandemia, a gente está vendo aumentar a pneumocócica”, alertou

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