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Nº 5759
Cidades

MAIS DE 20 COOPERATIVAS ATUAM EM MUNICÍPIOS ALAGOANOS

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Por Da Redação | Edição do dia 09/09/2023 - Matéria atualizada em 09/09/2023 às 04h00

De acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), mais de 20 cooperativas de reciclagem de resíduos atuam oficialmente em diversos municípios de Alagoas. Na capital, cinco cooperativas trabalham em parceria com a Prefeitura de Maceió, atuando na modalidade porta a porta: Cooprel Benedito Bentes, Cooprel Antares, Coopvila, CoopMundaú e Cooplum. Cerca de 18 mil residências são visitadas periodicamente por elas, dando destinação correta para materiais como embalagens plásticas, papelão, alumínio, jornais e revistas.

Apenas na Cooplum, a cooperativa citada anteriormente pela iniciativa do Poder Judiciário, 30 famílias vivem da renda obtida com a venda das cerca de 50 a 60 toneladas de resíduos selecionados por mês, vindos da coleta seletiva feita nos bairros de Jacarecica, Cruz das Almas, Jatiúca e parte da Ponta Verde, do Farol e de Guaxuma.

Conscientes do papel fundamental das cooperativas de catadores de materiais recicláveis para este processo, alguns projetos têm se dedicado a apoiar o desenvolvimento destas estruturas de economia circular. O Sebrae Alagoas, por exemplo, realiza mensalmente orientações técnicas e consultorias para as cooperativas para que elas possam se organizar da forma mais profissional possível.

Em Maceió e Marechal Deodoro, outra iniciativa é o programa Ser+, desenvolvido pela Braskem desde 2013. A iniciativa apoia atualmente seis cooperativas – Cooperativa dos Recicladores de Alagoas (COOPREL) – Unidades Serraria e Benedito Bentes, Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió (COOPLUM), Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (COOPVILA), Cooperativa de Catadores de Marechal Deodoro (COOPMAR) e Cooperativa de Catadoras da Lagoa Mundaú (CoopMundaú). São cerca de 150 catadores e aproximadamente 500 pessoas beneficiadas de forma direta e indireta.

O programa envolve a doação de equipamentos como triciclos coletores e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), ajuda para a construção de galpões e, inclusive, suporte jurídico para a obtenção de documentos e alvarás, além de cursos sobre gestão de processos e outros temas. “Esse apoio do programa Ser+, juntamente com o complemento dado pela prefeitura, tem sido fundamental para nossa manutenção”, afirma Patricia Ramos presidente da Cooprel. “Graças a ele recebemos uniformes, maquinário e também uma moto que nos ajuda a reduzir o custo da coleta em localidades próximas”, diz Patricia.

“O objetivo é colaborar promovendo a inserção social e econômica dos catadores, contribuindo para seu desenvolvimento pessoal, qualificação profissional e incremento da renda mensal”, explica Regia Melo, analista de Relações Institucionais da Braskem. Em algumas cooperativas, esse incremento mensal de renda chega a R$ 1000 por cooperado. “Por meio desta iniciativa queremos que as cooperativas sejam autossustentáveis e se consolidem na cadeia de reciclagem nacional”, completa.

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