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Popula��o espera 30 dias para ter acesso a exame

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O Hospital José Carneiro é a única unidade de saúde pública que dispõe de um tomógrafo para atender toda a população do Estado, além dos pacientes da Unidade de Emergência Armando Lages. Essa situação faz com que, diariamente, centenas de pessoas enfrentem uma verdadeira via-crúcis para realizar esse tipo de exame. O diretor do hospital, Emanuel Fonseca, afirma que enquanto Alagoas não tiver um teto de saúde ideal, os hospitais públicos vão continuar enfrentando problemas para atender à demanda sempre crescente de pacientes. Atualmente, além do José Carneiro, apenas dois hospitais conveniados ao SUS realizam tomografia: o Usineiros e a Santa Casa de Misericórdia de Maceió. ?Quando esses hospitais atingem seu teto, o atendimento passa a ser feito exclusivamente pelo José Carneiro, único hospital público do Estado que possui um tomógrafo?, esclarece Fonseca. Segundo o médico, a situação já foi bem pior. ?Quando assumimos a direção do hospital, há dez meses, eram realizados 87 exames por mês no tomógrafo, o que resultava numa fila de espera de até três meses?, comenta. Hoje, são feitos 357 exames por mês, o que diminuiu esse tempo de espera para 30 dias. ?O tomógrafo só funcionava em horário comercial, e hoje está funcionando 24 horas por dia?. A direção do hospital pretende colocar em prática um projeto de humanização para acabar com as filas do ambulatório, que deverá ser reformado. O hospital aumentou o número geral de procedimentos (consultas, exames e pequenas cirurgias) de 12 mil por mês, em 2001, para 28 mil. ?Só que a demanda é sempre crescente?, observa Fonseca. Ele lembra, ainda, que o hospital é hoje o maior ponto de apoio para a Unidade de Emergência. Dos seus 140 leitos, 44,7% são colocados à disposição de pacientes transferidos do pronto-socorro. A partir de junho, o hospital deverá a voltar a fazer cirurgias de maior porte com a reabertura de seu centro cirúrgico, que está em fase de conclusão da reforma física. ?Com a reabertura do Centro Cirúrgico vamos ter condições de realizar 38% das cirurgias que são feitas hoje na Unidade de Emergência?, conclui Fonseca.

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