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Nº 5759
Cidades

Prestadores de servi�o amea�am paralisar rede estadual de Sa�de

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Por | Edição do dia 30/04/2002 - Matéria atualizada em 30/04/2002 às 00h00

Funcionários contratados em regime de prestação de serviço na área da saúde continuam ameaçando entrar em greve, caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governador do Estado. A reunião que representantes da categoria teriam, ontem de manhã, com o governador Ronaldo Lessa foi adiada para hoje, às 17 horas, no Palácio Floriano Peixoto. O adiamento da reunião deixou irritados os servidores, que se concentravam desde as primeiras horas da manhã, na Praça Floriano Peixoto. Por isso, decidiram que, se não forem recebidos, hoje, paralisam os serviços em toda a rede estadual a partir das 17 horas. A assessoria do governador informou que ele precisou viajar às pressas a Brasília para discutir com os senadores o processo de renegociação da dívida mobiliária do Estado, que não obteve aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional. O presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Médio da Saúde, Benedito Alexandre, afirmou que é grande a probabilidade de a categoria deflagrar uma greve, se o governo não reverter algumas posições, a exemplo da realização imediata do concurso público; pagamento de 11 meses de salários atrasados e o 13º salário da categoria. Ele afirmou que os servidores não estão levando em conta o parecer da Procuradoria Geral do Estado, considerando que os serviços prestados não têm direito a indenizações trabalhistas e a pagamento de 13º salário. “Não interessa para nós se esses salários são de governos passados. Trata-se de uma dívida do Estado, e esse governo vai ter que pagar”, avisou Benedito. Prevaricação O sindicalista argumenta ainda que a Procuradoria Regional do Trabalho tem tomado uma posição muito cômoda de determinar a realização de concurso público para afastar os servidores irregulares. “A lei que determina a realização do concurso é de 88. Se a Procuradoria não fez cumprir até hoje, então ela prevaricou e o governo cometeu um ato de improbidade administrativa”, argumenta Benedito, que defende a suspensão do concurso público, previsto para ser realizado até junho.

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