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Vigil�ncia amea�a fechar �ticas

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| FÁTIMA ALMEIDA Repórter As óticas de Maceió estão na mira da Vigilância Sanitária do município. Ontem pela manhã, uma equipe de fiscalização iniciou uma série de visitas com o objetivo de detectar irregularidades operacionais ou de instalações que atentem contra a saúde da população. A operação vai resultar num diagnóstico sobre o funcionamento desses estabelecimentos na capital. “Existe uma grande demanda de reclamações de profissionais (oftalmologistas e entidades representativas) e das próprias óticas, sobre funcionamento irregular”, disse o coordenador municipal da Covisa, Ednaldo Balbino. As queixas mais freqüentes, segundo ele, envolvem questões de responsabilidade técnica, vinculação de consultórios com óticas, e denúncias de locais que vendem óculos sem prescrição médica. “Essa prática, além de ferir princípios éticos e legais do exercício profissional, representa um grande risco para a saúde pública”, adverte a oftalmologista Raquel Arruda. Segundo ela, a venda de óculos feitos pelo óptico (técnico sem formação médica, responsável pela confecção dos óculos) constitui o maior problema nessa relação, porque cria no cliente uma ilusão de que a situação foi resolvida, mas não descobre patologias que, se não forem tratadas a tempo, podem levar à cegueira, a exemplo do glaucoma, que só um oftalmologista consegue diagnosticar. Outro risco, de acordo com Raquel Arruda, é a utilização de lentes de contato compradas diretamente nas óticas, sem prescrição médica. Além dessas questões operacionais, a fiscalização da Vigilância Sanitária está investigando, também, as condições dos laboratórios, inclusive no que diz respeito à higiene e espaçamento. Segundo Ednaldo Balbino, as irregularidades podem resultar em notificação, multa e até na interdição do local, dependendo da gravidade da situação encontrada. A fiscalização continua na próxima semana.

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