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Pedevistas insistem em retornar ao Estado

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Ex-servidores estaduais, afastados através do Programa de Desligamento Voluntário (PDV), realizaram ontem à tarde uma nova manifestação na porta do Palácio dos Martírios, a fim de sensibilizar o governo para reenquadrá-los ao serviço público. Eles não chegaram a ser recebidos pelo governador Ronaldo Lessa, que optou em ter audiência com representantes dos serviços prestados da Saúde, cujo encontro já estava previsto. Segundo o líder dos chamados pedevistas, Cetório Mendes, ex-funcionário da Secretaria de Administração, o reingresso deles depende apenas de uma decisão do governo, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou em alguns Estados a reintegração de servidores que optaram pelo programa de demissão voluntária. ?Isso aconteceu em Sergipe, Bahia e no Rio Grande do Sul?, disse, mostrando uma cópia de decisão judicial do STF. ?Queremos voltar aos nossos empregos, porque fomos forçados a sair?, comentou. Pressão No total, o PDV instituído no governo Divaldo Suruagy teve a adesão de 21 mil servidores, que receberam indenização. Desses, cerca de dois mil entraram na Justiça reivindicando o direito de retornar ao serviço público. A ex-funcionária Eunice Brandão Vieira é uma das pedevistas que tentam retomar o seu emprego da área de Saúde. Residente na cidade sertaneja de Mata Grande, Eunice diz que foi forçada a aderir ao PDV, mesmo sendo efetiva do Estado. ?Naquela época em que estávamos com oito salários atrasados, fomos pressionados a deixar o emprego; só assim pudemos receber um dinheiro para poder sobreviver?, recorda ela, que tem seis filhos. ?Só queria ter o meu emprego de volta para ajudar o meu marido, que é agricultor?.

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