Governo admite suspender concurso na Uncisal e UE
Diante das reclamações dos prestadores de serviço da área da Saúde, o governo admitiu estudar a possibilidade de suspender temporariamente o concurso público para preenchimento de vagas na Unidade de Emergência da capital e na Fundação Universidade das
Por | Edição do dia 01/05/2002 - Matéria atualizada em 01/05/2002 às 00h00
Diante das reclamações dos prestadores de serviço da área da Saúde, o governo admitiu estudar a possibilidade de suspender temporariamente o concurso público para preenchimento de vagas na Unidade de Emergência da capital e na Fundação Universidade das Ciências da Saúde (Uncisal). Com isso, o concurso ficaria mantido apenas para a contratação de pessoal para a UE de Arapiraca. A proposta foi discutida ontem numa reunião ocorrida à noite, entre sindicalistas e o governador Ronaldo Lessa, no Palácio dos Martírios. Representantes dos prestadores de serviço reivindicam a suspensão do concurso e a manutenção deles no emprego. Ficou definido que governo e sindicalistas voltam a se reunir amanhã à tarde no Palácio para negociar a proposta apresentada pelo governador, desta vez com a presença do procurador regional do Trabalho, Alpiniano Prado. A PRT determinou que o afastamento dos prestadores de serviço deve ocorrer até 30 de junho. Com a ameaça de demissão em massa, a categoria chegou a anunciar uma greve, caso não houvesse um acordo com o governo. Se os serviços prestados cruzarem os braços, 80% do atendimento será afetado, disse Francisco Lima, do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde. Na audiência, eles criticaram o edital do concurso, que exige o ensino de 2o grau para o cargo de auxiliar de enfermagem e pediram o pagamento de 11 folhas de salários atrasados.