Os professores da rede estadual de ensino decidiram ontem, em assembléia realizada na sede do sindicato, fazer um dia de paralisação de advertência. Será na próxima quarta-feira, dia 8, com ato público, na frente da Secretaria de Educação. A categoria reivindica reajuste de 14,92% e o cumprimento da proposta de revisão do plano horizontal e vertical dos servidores da educação, de modo geral. A presidente do Sinteal, Lenilda Lima, explicou que desde a implantação do PCC ficou acordado o reajuste hoje reivindicado, bem como a adequação às novidades que foram implementadas na época. “Nossa data-base é 1o de maio, mas infelizmente o governo  não cumpre espontaneamente  o que combina. É preciso que a  gente refresque a memória, lembre as propostas e cobre o cumprimento de todos os itens”, disse Lenilda. Segundo ela, desde 20 de setembro do ano passado o governo vem protelando o agendamento de uma audiência com os professores. “Nós queremos justamente negociar para evitar a necessidade de fazer greve”. Na assembléia os professores discutiram a redução da jornada de trabalho. Com o PCC eles deixaram de dar 50% do tempo em sala, passando para 75%, enquanto os 25% restantes são empreendidos em atividades extraclasse. “Não está sendo compensador”, concluiu Lenilda.