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Nº 5759
Cidades Para a aposentada, o HGE se tornou uma unidade muito responsável e eficiente

APOSENTADA AFIRMA QUE HGE SALVOU SUA VIDA POR NOVE VEZES

Agora, Ivanilde Ferreira de Araújo, de 65 anos, está internada com doenças que exigem a atuação de profissionais especializados

Por THALLYSSON ALVES | Edição do dia 25/11/2023 - Matéria atualizada em 25/11/2023 às 04h00

A aposentada Ivanilde Ferreira de Araújo, de 65 anos, está internada na Unidade de Dor Torácica (UDT) do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, com doença arterial coronariana, pneumonia e insuficiência renal crônica desde o último dia 30 de outubro. Grata pelo atendimento recebido, ela afirma que por nove vezes teve a sua vida salva pelos servidores da maior unidade hospitalar de Alagoas.

“Se não existisse o HGE, eu não estaria mais aqui. Eu não tenho condições de pagar por um hospital privado, então eu sou dependente do SUS [Sistema Único de Saúde]. Todas as vezes que precisei do HGE, desde o tempo da Unidade de Emergência, eu fui assistida. A diferença é que tudo evoluiu e a unidade está mais confortável, acessível. Tenho fé que esta será a décima vez que voltarei para casa”, disse a idosa, que reside no Village Campestre II, bairro da capital alagoana.

Distraindo-se com o lápis de cor que ganhou durante o internamento, ela conta que uma forte emoção foi a responsável pelo seu retorno à maior unidade de Urgência e Emergência do Estado. É que ela viajou para a casa de sua filha, localizada em Maragogi, no Litoral Norte, e, quando viu toda a família reunida, em um cenário que remeteu ao seu passado, não conseguiu conter as lágrimas e sentiu-se mal.

“Fiquei com falta de ar e com uma dor intensa no peito. Levaram-me para a UPA [Unidade de Pronto Atendimento] de Maragogi, onde fui medicada e voltei para a casa da minha filha quando me senti melhor. Mas, pouco tempo depois, voltou tudo de novo. Voltei para a mesma UPA, mas dessa vez decidiram que eu deveria ir ao Hospital Regional do Norte, de onde fui transferida para o HGE”, recordou a matriarca.

Ivanilde é solteira, tem três filhos, quatro netos e quatro bisnetos. Ela sustentou a sua família trabalhando como costureira. A sua jornada de dedicação à família, somada à falta de oportunidade para manter uma regularidade de acompanhamento médico, bem como com o cumprimento das recomendações após a consulta, contribuiu para que hoje ela tenha como comorbidades a obesidade, o diabetes e a hipertensão.

“Eu já fui admitida três vezes com infarto, cheguei aqui outras três vezes com falta de ar, quebrei a minha perna direita e trataram ela, descobri que tinha um mioma após forte sangramento e me encaminharam ao serviço especializado e me tratei de uma bactéria que infectou o meu pé. Eu posso dizer que conheço os avanços desse hospital porque eu vivi cada um deles. Está um milhão de vezes melhor”, afirmou a aposentada.

Ainda não existe previsão de alta médica para Ivanilde, uma vez que o seu quadro de saúde inspira muitos cuidados, os quais estão sendo executados pela equipe multidisciplinar. Além disso, as equipes médicas de cardiologistas, nefrologistas e clínico geral estudam a melhor conduta para o retorno seguro para casa. A expectativa de Ivanilde é que isso aconteça o mais breve possível, mas, caso demore, ela enfatiza que está muito bem no HGE e não está apressada.

“Eu sei que se eu sair provavelmente voltarei, porque eu tenho doenças crônicas, que não tem cura, só tratamento para o controle, que nem sempre consigo domar. Mas, tudo bem! É preciso sempre agradecer por tudo. Por isso, muito obrigada aos médicos, aos enfermeiros, aos técnicos de enfermagem, aos nutricionistas, aos fisioterapeutas, às assistentes sociais, às psicólogas, ao pessoal da limpeza, à técnica de enfermagem Claridce Menezes que tanto reza comigo nos fins de tarde, a todo mundo que vem me tratando muito bem, fazendo com que eu me sinta confiante, segura, animada, acolhida e amada”, declarou a paciente.

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