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quarta-feira, 14/05/2025 | Ano | Nº 5966
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Moradores de Ipioca ret�m �nibus e exigem mudan�a em percurso

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Os moradores de Ipioca interditaram, de forma parcial, na manhã de ontem, a AL-101 Norte, e paralisaram os ônibus que fazem a linha do bairro até o Mercado e a Ufal, em protesto contra a falta de ônibus até o Sauaçuhy. Houve momentos de tensão, quando algumas pessoas da comunidade impediram a passagem de microônibus e outros coletivos que vinham de outros municípios e fazem linhas intermunicipais. A mobilização começou às 7 horas e segundo informações do presidente da Associação de Moradores, Carlos Marreta, o objetivo é conseguir que a linha de ônibus de Ipioca/Ufal siga até o Sauaçhuy. ?Da forma como está hoje, os veículos só chegam até o Alto de Ipioca e trabalhadores e estudantes que vão à universidade, ou a trabalho para os bairros do Barro Duro, Farol e Tabuleiro, são obrigados a pegar quatro transportes ou andar quatro quilômetros a pé para chegar a casa?, disse Marreta. A cobrança é feita à Supe-rintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), onde já houve audiência com os moradores e nada havia sido resolvido até a manhã de ontem. A linha Mercado/Ipioca, da Empresa Piedade, vai até Sauaçuhy, mas a Ipioca/Ufal, da empresa Atlântica, não completa esse percurso, motivo de revolta dos moradores. Mais de 10 veículos das duas empresas ficaram retidos e paralisados durante o protesto. Cerca de quatro mil habitantes compõem a comunidade do bairro e adjacências e esse não foi o primeiro protesto na tentativa de obrigar a SMTT a tomar uma decisão. ?A própria SMTT nos convidou para uma reunião e garantiu que nos daria logo uma resposta a nossa reivindicação, mas até o momento nada foi comunicado?, ressaltou Carlos Marreta. Osman Loureiro A insatisfação com o transporte coletivo também é registrada entre os moradores do Conjunto Osman Loureiro, no Tabuleiro. A comunidade está revoltada com a empresa que faz a linha até o centro da cidade, porque a circulação dos ônibus está sendo encerrada às 22 horas. Os moradores que estudam ou trabalham além do horário imposto para recolhimento dos ônibus são obrigados a pegar os coletivos da linha Clima Bom, que não circulam no conjunto, saltar na periferia e se deslocar a pé até suas residências. Eles denunciam que o conjunto, à noite, registra muitos casos de violência.

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