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AL tem 100 mil pessoas com problemas de audi��o

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FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter A pequena Cristália, 9 anos, teve sarampo aos seis meses de idade e, por causa da doença, acabou perdendo a audição. Há um ano, ela vem sendo atendida no Serviço de Saúde Auditiva, mantido pela Associação dos Portadores de Deficiência Física do Estado de Alagoas (Adefal). Para atender a um número maior de pacientes com o mesmo problema de Cristália, o serviço foi ampliado e modernizado, com um novo prédio a poucos metros da sede da Adefal, no Farol, inaugurado esta semana. De acordo com o presidente da Adefal, Gerônimo Siqueira, em 2002 estimava-se que havia mais de 92 mil pessoas com problemas de audição em Alagoas. “Hoje, acreditamos que esse número é muito maior, chegando a quase 100 mil”, informa. O serviço da Adefal funciona desde 1996, mas o atendimento era de apenas 20 pessoas por mês. A partir de 2002, esse número aumentou para 100 atendimentos/mês. O serviço é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e trabalha com um teto de 100 atendimentos/mês na área de próteses (uso de aparelhos auditivos) e 300 pessoas por mês em reabilitação. A equipe é formada por 28 profissionais, entre psicólogos, assistentes sociais, fonaudiólogos, terapeutas ocupacionais e técnicos em reabilitação (audiometria tonal e vocal). Gerônimo ressalta que a surdez é um dos problemas que levam muitas crianças a se afastarem da escola. Por isso, diz, há uma preocupação da Adefal em ampliar esse tipo de atendimento, que além de Maceió só é oferecido em Arapiraca. Ele adiantou que a Uncisal também passará a oferecer o serviço, com apoio do quadro de acadêmicos da Escola de Ciências Médicas. A psicóloga Valéria Santos Lima, que integra a equipe da Adefal, disse que vários fatores causam a perda de audição, como rubéola durante a gravidez, sarampo, meningites e problemas congênitos. “O maior número de casos, no entanto, é por causa de rubéola durante a gravidez”.

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