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Nº 5759
Cidades

Projeto prev� transforma��o do lix�o de Macei� em adubo

A polêmica sobre a transferência do Lixão do bairro da Cruz das Almas pode acabar com a implantação no local de uma indústria de beneficiamento, transformando o lixo em adubo. A proposta será apresentada à prefeitura pela Associação Comunitária do Sítio S

Por | Edição do dia 02/05/2002 - Matéria atualizada em 02/05/2002 às 00h00

A polêmica sobre a transferência do Lixão do bairro da Cruz das Almas pode acabar com a implantação no local de uma indústria de beneficiamento, transformando o lixo em adubo. A proposta será apresentada à prefeitura pela Associação Comunitária do Sítio São Jorge, que agora defendia a permanência do lixão, desde que a unidade seja construída. “A indústria de beneficiamento iria resolver o problema do mau cheiro e das doenças provocadas nas crianças e gerar empregos para a comunidade, além de ajudar a própria prefeitura”, disse o presidente da associação, José Maria Vasconcelos Neto. A idéia da unidade foi levada à comunidade pelo presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Emanuel Fortes, que discutiu o problema do lixão com a comunidade. “Agora, pretendemos discutir a viabilidade do projeto com a prefeita Kátia Born”, afirmou. Caso o projeto seja implantado, o lixão deverá permanecer no mesmo local, terminando com a polêmica sobre a sua transferência para uma área do distrito de Ipioca. A mudança já foi definida pela prefeitura e ocorreria dentro de um prazo de dois anos, segundo informou José Vasconcelos. Moscas “Mas com a transformação de todo o lixo em adubo, a saída do lixão não seria mais necessária”, afirmou Vasconcelos, acrescentando que o problema do mau cheiro das moscas que infestavam toda a região do Sítio São Jorge foi resolvido. Segundo ele, de vez em quando é que os insetos voltam a se proliferar, porque o pessoal da prefeitura deixa de colocar o remédio. Quando isso acontece, o presidente da associação diz que a comunidade se mobiliza e vai reclamar da demora na aplicação do inseticida. “Como é que deixam faltar um produto que ajuda a preservar a saúde das pessoas?”, indagou. A diretoria da associação pretende, nos próximos dias, entrar em contato com o presidente do CRM, Emanuel Fortes, para encaminhar a proposta da implantação da unidade de beneficiamento à prefeitura.

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