app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Cidades

Trabalhadores condenam pol�tica do governo FHC

O Dia Internacional dos Trabalhadores, ontem, foi marcado por um protesto contra a política neoliberal do governo Fernando Henrique Cardoso, na orla marítima de Maceió. Por causa das fortes chuvas que atingiram a cidade, desde a madrugada, o início da

Por | Edição do dia 02/05/2002 - Matéria atualizada em 02/05/2002 às 00h00

O Dia Internacional dos Trabalhadores, ontem, foi marcado por um protesto contra a política neoliberal do governo Fernando Henrique Cardoso, na orla marítima de Maceió. Por causa das fortes chuvas que atingiram a cidade, desde a madrugada, o início da manifestação sofreu um longo atraso. O número de participantes, cerca de mil pessoas, também ficou abaixo da perspectiva dos organizadores. As chuvas prejudicaram algumas atividades programadas pelo governo na Praça Multieventos, na Pajuçara. A manifestação pelo Dia do Trabalhador começou com uma passeata na Praia de Jatiúca até a de Sete Coqueiros, onde foram realizados um ato público e show musical e de teatro popular. Sindicalistas, trabalhadores, estudantes e integrantes dos movimentos sociais dos sem-terra carregavam faixas e bandeiras protestando contra o alto índice de desemprego no País, o arrocho salarial e as ameaças de flexibilização das leis trabalhistas. Submissão A manifestação foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e sindicatos filiados, para chamar a atenção, segundo as entidades, da população para a política cada vez mais submissa do governo FHC ao capital internacional, que vem promovendo, de acordo como os sindicalistas da CUT, a destruição da nação. No trajeto da passeata até a Praia de Sete Coqueiros, os sindicalistas se revezaram para protestar contra a chamada globalização neoliberal, que vem provocando concentração de renda e exclusão social. Hora de reagir Para o presidente da CUT/AL, Évio Lima, não há nada a comemorar no Dia do Trabalho. Ele também protestou contra o desmonte dos serviços públicos e o massacre que vem sendo promovido contra os funcionários ativos e aposentados. Para a maioria dos sindicalistas está na hora de os trabalhadores reagirem à política econômica do governo federal, que não estimula a criação de empregos e provoca uma queda no poder aquisitivo da população.

Mais matérias
desta edição