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Doentes renais exigem atendimento no HU

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BLEINE OLIVEIRA Repórter A informação de que falta pessoal para que o Hospital Universitário ofereça serviço de hemodiálise (terapia de depuração do sangue por meio de aparelho que age como um rim artificial), chocou portadores de deficiência renal. Para eles, o problema é grave e exige providência rápida do governo federal. “É um absurdo saber que as máquinas que podem nos ajudar estão paradas”, reclama Antônio Benedito dos Santos, motorista, 53 anos. Ele descobriu há três anos que é portador de deficiência renal crônica e deste então faz hemodiálise na Santa Casa de Maceió. O tratamento de Antônio poderia ser realizado mais próximo de sua residência, no Conjunto Benedito Bentes I, se a estrutura do HU já estivesse disponível. No momento, o Hospital Universitário garante apenas atendimento no setor de Diálise Peritonial, que funciona desde o ano passado. O HU é um hospital-escola para os estudantes da área de Saúde da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Para lá converge expressiva parcela da população alagoana que só dispõe de atendimento médico-hospitalar pelo Sistema Único de Saúde. “O HU é a salvação de muita gente daqui e do interior”, declara Damiana Silva, desempregada, residente no Conjunto Selma Bandeira. “Felizmente estamos funcionando normalmente e com eficiência para receber os portadores de doenças renais que precisam apenas de atendimento ambulatorial”, diz o diretor do Hospital Universitário, médico Sebastião Praxedes. Confusão Ele diz que muita gente ligou para o hospital manifestando revolta por saber que há máquinas mas falta pessoal para operá-las. “Chegou-se até a pensar que já oferecíamos hemodiálise e que este serviço estivesse paralisando”, acrescenta o diretor. A confusão foi desfeita com a informação de que no HU o único atendimento para portadores de problema renal é a diálise peritonial, e este não sofreu qualquer interrupção. “Continuamos atendendo normalmente aos nossos pacientes”, ressalta Praxedes. Ele reafirmou que a reitoria da Ufa firmará parceria com a Secretaria Municipal de Saúde para colocar em funcionamento as oito máquinas de hemodiálises que estão paradas desde 2003, por falta de médicos. Pelo convênio, a SMS vai pagar os salários de 2 médicos nefrologistas e 7 auxiliares de enfermagem - que irão realizar os atendimentos. “Espero receber os primeiros pacientes em junho”, disse o diretor. Ele acredita que a medida é adequada para superar o problema da falta de pessoal, que impede a oferta de hemodiálise.

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