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quinta-feira, 27/03/2025 | Ano | Nº 5932
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Navio despeja �leo no cais do Porto

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REGINA CARVALHO Repórter O cargueiro Leopard, de Barbados, despejou quase 40 litros de óleo dentro da área portuária, de acordo com informação da Administração do Porto de Maceió, em Jaraguá. A origem do acidente é desconhecida, mas técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) acreditam que pode ter sido ocasionado por problemas no motor ou mesmo por uma fissura no casco do navio. O possível problema que provocou o vazamento já está sendo investigado pela Capitania e o IMA e o resultado será divulgado nos próximos dias. Barreiras de contenção e mantas absorventes foram colocadas, durante toda a manhã, para evitar que a mancha se espalhasse por outros pontos. Funcionários da Transpetro, com o apoio de homens do Porto, realizaram a operação, que se estendeu por toda a manhã. A todo instante chegavam mais materiais utilizados na barreira de contenção, que eram colocados com uma certa urgência para evitar que o óleo se espalhasse. Crime Por se tratar de crime ambiental, cinco técnicos do IMA foram acionados pela administração do Porto. “O óleo já foi coletado e a partir dessa análise saberemos quem foi o responsável pelo derramamento do material”, informou Ricardo César de Barros, assessor da presidência do IMA. Culpados A comparação do óleo despejado será feita pela Petrobras. A partir dessa análise o IMA chegará aos verdadeiros culpados pelo crime ambiental. Ricardo César declarou que depois de identificar qual navio promoveu o vazamento, os responsáveis serão autuados. “Também vamos aplicar a multa devida para esse caso, quando encontrarmos o culpado pelo vazamento”, acrescentou o assessor da presidência do IMA em Alagoas. A multa para esse tipo de crime ambiental pode chegar a R$ 200 mil. Praias De acordo com o assessor da presidência do IMA, mesmo a quantidade de óleo sendo considerada pequena, praias próximas do Porto foram inspecionadas. “Mobilizamos uma equipe que foi às praias mais próximas do Porto como a do Sobral, Avenida e Pajuçara. Eles não detectaram que elas foram manchadas pelo óleo, mas que o vazamento apenas ficou dentro da área portuária”, disse Barros. O assessor da presidência esclareceu também que o Porto de Maceió é co-responsável pelo prejuízo ambiental. Relatório A administração do porto se comprometeu a fornecer ao IMA um relatório completo sobre o vazamento. O problema foi detectado na madrugada de ontem e ainda pela manhã eram vistas manchas de óleo. “Assim que soubemos providenciamos que a operação de contenção fosse realizada”, Domício Silva, administrador do Porto. Técnicos da Transpetro colocaram barreira de contenção, utilizando na operação duas lanchas. O administrador do Porto, Domício Silva informou que os quatro navios atracados serão investigados para chegar ao responsável pelo derramamento de óleo. Segundo informações do IMA, esse é o quarto vazamento de óleo na área portuária detectado nos últimos dez anos. Um dos motivos também apontados como possíveis responsáveis pelo vazamento, de acordo com o instituto, é que pode ter havido acidente na tripulação, o que pode ter acarretado no lançamento de óleo.

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