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Vigil�ncia flagra abate ilegal em Macei�

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MARCOS RODRIGUES Repórter O consumo e o abate de carne clandestina vendida sem fiscalização, na periferia da capital, motivaram, ontem, uma fiscalização, de surpresa, dos técnicos da Vigilância Sanitária Municipal. A operação mobilizou uma guarnição da Polícia Militar (PM) e ocorreu nos bairros do Jacintinho e no Alto do Céu. Nos fundos de uma casa, na Rua Santo Antônio, no Alto do Céu, os técnicos flagraram o desempregado José Raimundo Alves dos Santos e o seu vizinho, Ildo Feitosa da Silva, preparando um porco para ser retalhado e posteriormente vendido. O animal, de 35kg, foi adquirido de um criador no Benedito Bentes, que não teve o nome revelado. Segundo José Raimundo, o porco só seria pago depois da revenda. “Eu só faço isso porque não tenho emprego. Cuido de um neto e moro com minha mulher. Agora vou fazer o quê, se já estou devendo. Ia pagar o dono depois que recebesse das pessoas que me encomendaram”, detalhou José Raimundo. No local onde acabou de limpar a pele do porco, o esgoto doméstico estava exposto. A quantidade de moscas sobre a carne também chamava a atenção. O quilo do porco seria vendido a R$ 6,00. Segundo o responsável pelo abate ilegal, apenas as sexta-feiras é que eles matavam e revendiam carne no bairro. Orientação O animal foi recolhido pelos técnicos afim de ser incinerado num digestor localizado na Mafrial. O coordenador da Vigilância Sanitária, Ronaldo Pimentel, disse que, mesmo para a revenda informal, o animal só poderia ser morto num abatedouro no Benedito Bentes. Ele notificou o responsável pelo abate e explicou que em caso de reincidência José Raimundo poderá ser detido. No Jacintinho, os técnicos encontraram uma criação de porco que funciona nos fundos de um bar. Como não realizavam abate os proprietários não foram notificados. Um deles, Waldir Barbosa, confirmou que já foi notificado no passado e por isso vende os animais vivos.

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